Livro:O QUE ENSINA O ESPIRITISMO : GERSON SIMÕES MONTEIRO
O livro que você vai ler aborda os princípios do Espiritismo, ou Doutrina Espírita, segundo Allan Kardec na obra A Gênese, que são:
1. A existência de Deus;
2. A imortalidade da alma;
3. A evolução do Espírito através da reencarnação; e
4. A comunicação com os Espíritos desencarnados. Além desses princípios básicos ou fundamentais, focalizamos alguns outros complementares, tais como mundos habitados, lei de ação e reação, influência dos Espíritos na nossa vida, expiação e provas, além de outros.
Você encontrará informações acerca do que fala o Espiritismo sobre o suicídio, aborto, pena de morte, eutanásia, anjo de guarda, da necessidade do perdão, a felicidade, o valor da oração e outros assuntos que respondem as seguintes dúvidas:
Quem sou?
De onde venho?
Por que existo?
Para onde vou?
Agora é só ler, interagindo com os textos, isto é, procurando responder às perguntas iniciais de cada capítulo para consolidar seu conhecimento a respeito
dos diversos ensinos proporcionados pela Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec.
O Autor
Rio de Janeiro, 18 de abril de 2007
150 anos de publicação de O Livro dos Espíritos
1. O Que é Ser Espírita
Antes de ler o texto, tente responder às seguintes
Perguntas:
1. O que é ser espírita? Em que se baseia a sua crença?
2. Há diferença entre ser espírita e ser verdadeiro espírita?
Agora que você já tem suas respostas, leia o texto deste capítulo e compare.
Quando você pergunta de que forma uma pessoa se torna espírita podemos responder dizendo: é quando ela crê e admite os seguintes princípios básicos (ou fundamentais) da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec.
1°) Na existência de Deus, criador de todas as coisas
que se encontram no Universo, isto é, os espíritos
encarnados e desencarnados e o mundo material.
2°) Na imortalidade da alma, que sobrevive após a morte do corpo físico. É bom que se diga que isso foi comprovado cientificamente por Allan Kardec, através de procedimentos por ele concebidos aos quais submeteu as inúmeras mensagens recebidas por diversos médiuns.
3°) Na evolução de todos os espíritos pela reencarnação. Criados por Deus na condição de simples e ignorantes, isto é, sem conhecimento algum e sem nenhum progresso moral, eles podem, através das reencarnações, atingir a perfeição espiritual, a mesma conquistada por Jesus.
4°) Na comunicação dos espíritos desencarnados com os encarnados, tal como aconteceu no Monte Tabor, segundo a Bíblia, quando dois mortos – os espíritos
Elias e Moisés – conversaram com Jesus.
A pessoa, portanto, aceitando pela fé raciocinada esses princípios fundamentais do Espiritismo, pode ser considerada espírita. No entanto, reconhecemos o verdadeiro espírita por sua transformação moral, conforme conceituação de Allan Kardec no capítulo “Sede Perfeitos” de O Evangelho Segundo o Espiritismo. A transformação moral do espírita se dá quando ele pratica a caridade em toda a sua extensão
e procura melhorar-se moralmente no modo de pensar de agir.
Podemos afirmar que Chico Xavier foi exemplo de um verdadeiro espírita, como foi Bezerra de Menezes – o médico dos pobres – quando esteve entre os encarnados. Suas vidas são exemplos de humildade, de abnegação, e de profundo respeito ao sofrimento alheio e de amor ao próximo, por terem adotado como lema em suas vidas: FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.
Agora, respondendo às duas perguntas iniciais, temos as seguintes respostas:
1ª Resposta: Ser espírita é crer na existência de Deus; na imortalidade da alma; na evolução do espírito pela reencarnação; e na comunicação dos espíritos.
2ª Resposta: O verdadeiro espírita além de admitir e crer nos princípios fundamentais do Espiritismo utiliza-os para modificar a sua conduta, tendo como lema: “Fora da caridade não há salvação”.
Sugestão para leitura
Leia, para consolidar esses ensinamentos, os livros:
A Gênese, publicada por Allan Kardec, capítulo 13, item 17
“Sinais dos Tempos”, editado pela Federação Espírita
Brasileira (FEB); e
O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec,
cap. 17, item 3 “Os Bons Espíritas”, editado pela FEB.
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