Desigualdades das riquezas: as provas da riqueza e da pobreza
• OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Explicar a razão da desigualdade das riquezas.
• Justificar a necessidade das provas da riqueza e da pobreza.
• A desigualdade das riquezas não se originará da das faculdades, em virtude da qual uns dispõem de mais meios de adquirir bens do que outros? Sim e não. Da velhacaria e do roubo, que dizes?
• Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 808.
• Por que Deus a uns concedeu as riquezas e o poder, e a outros, a miséria?
• Para experimentá-los de modos diferentes. Além disso, como sabeis, essas provas foram escolhidas pelos próprios Espíritos, que nelas, entretanto, sucumbem com freqüência.
• Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 814.
• Os bens da Terra pertencem a Deus, que os distribui a seu grado, não sendo o homem senão o usufrutuário, o administrador mais ou menos íntegro e inteligente desses bens.
• Allan Kardec: O evangelho segundo o espiritismo. Cap. 16, item 10.
• A miséria provoca as queixas contra a Providência, a riqueza incita a todos os excessos.
• Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 815.
• Os bens da Terra pertencem a Deus, que os distribui a seu grado, não sendo o homem senão o usufrutuário, o administrador mais ou menos íntegro e inteligente desses bens.
• Allan Kardec: O evangelho segundo o espiritismo. Cap. 16, item 10.
• A miséria provoca as queixas contra a Providência, a riqueza incita a todos os excessos.
• Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 815.
• Para trabalhos que são obra dos séculos, teve o homem de extrair os materiais até das entranhas da terra; procurou na Ciência os meios de os executar com maior segurança e rapidez. Mas, para os levar a efeito, precisa de recursos: a necessidade fê-lo criar a riqueza, como o fez descobrir a Ciência.
• KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Cap. 16, item 7, p. 291.
• A riqueza, contudo, nunca esteve repartida igualmente entre os homens, fato que sempre preocupou os pensadores de todos os tempos.
• Nesse aspecto, porém, é importante, observar que inutilmente se buscará resolver o problema da desigualdade das riquezas [...] desde que se considere apenas a vida atual. A primeira questão que se apresenta é esta: Por que não são igualmente ricos todos os homens? Não o são por uma razão muito simples: por não serem igualmente inteligentes, ativos e laboriosos para adquirir, nem sóbrios e previdentes para conservar. É, aliás, ponto matematicamente demonstrado que a riqueza, repartida com igualdade, a cada um daria uma parcela mínima e insuficiente; que, supondo efetuada essa repartição, o equilíbrio em pouco tempo estaria desfeito, pela diversidade dos caracteres e das aptidões; que, supondo-a possível e durável, tendo cada um somente com que viver, o resultado seria o aniquilamento de todos os grandes trabalhos que concorrem para o progresso e para o bem-estar da Humanidade; que, admitido desse ela a cada um o necessário, já não haveria o aguilhão que impele os homens às grandes descobertas e aos empreendimentos úteis.
• KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Item 8, p. 291-292.
• . Ensina o Espiritismo que Deus concedeu as riquezas e o poder a uns e a miséria a outros para [...] experimentá-los de modos diferentes. Além disso, como sabeis, essas provas foram escolhidas pelos próprios Espíritos, que nelas, entretanto, sucumbem com freqüência.
• KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Questão 814, p. 426.
• Contudo, tanto a prova da miséria como a da riqueza são difíceis de serem suportadas, porque, enquanto a [...] miséria provoca as queixas contra a Providência, a riqueza incita a todos os excessos.
• KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Questão 815, p. 426.
• Ressalte-se, no entanto, que somente a fé inabalável na vida futura – fé que o Espiritismo faculta – propiciará melhores condições de enfrentamento tanto da prova da miséria quanto a da riqueza.
• É que para [...] quem se coloca, pelo pensamento, na vida espiritual, que é indefinida, a vida corpórea se torna simples passagem, breve estada num país ingrato. As vicissitudes e tribulações dessa vida não passam de incidentes que ele suporta com paciência, por sabê-las de curta duração, devendo seguir-se-lhes um estado mais ditoso.
• KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Cap. 2, item 5, p. 70.
• Daí se segue que a importância dada aos bens terrenos está sempre em razão inversa da fé na vida futura.
• KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Cap. 2, item 5, p. 71.
• RIQUEZA E FELICIDADE
• Há ricos do dinheiro, tão ricos de usura, que se fazem mais pobres que os pobres pedintes da via pública que, muitas vezes, não dispõe sequer de um pão.
• Há ricos de conhecimento, tão ricos de orgulho que se fazem mais pobres que os pobres selvagens ainda insulados nas trevas da inteligência.
• Há ricos de tempo, tão ricos de preguiça, que se fazem mais pobres que os pobres escravizados às tarefas de sacrifício.
• Há ricos de possibilidades, tão ricos de egoísmo, que se fazem mais pobres que os pobres irmãos em amargas lutas expiatórias, que de tudo carecem para ajudar.
• Há ricos de afeto, tão ricos de ciúme, que se fazem mais pobres que os pobres companheiros em prova rude, quando relegados à solidão.
• Lembra-te, pois, de que todos somos ricos de alguma coisa ante o Suprimento Divino da Divina Bondade, e, usando os talentos que a vida te confia na missão de fazer mais felizes aqueles que te rodeiam, chegará o momento em que te surpreenderás mais rico que todos os ricos da Terra, porquanto entesourarás no próprio coração a eterna felicidade que verte do amor de Deus.
• Emmanuel
• XAVIER, Francisco Cândido & VIEIRA, Waldo. O Espírito da Verdade. Item 69.
Nenhum comentário:
Postar um comentário