sábado, 29 de dezembro de 2012

Arte e ciência de ajudar

VIDEO DE CONSUL A ARTE E A CIÊNCIA DE AJUDAR



FELIZ ANO NOVO
Que nesse ano possamos sonhar,
E acreditar, de coração, que podemos realizar cada um de nossos sonhos,
Que esses sonhos possam ser compartilhados pelo bem,
E que eles tenham força de transformar velhos inimigos em novos amigos verdadeiros,
Que nesse ano possamos abraçar,
E repartir calor e carinho,
Que isso não seja um ato de um momento,
Mas a história de uma vida.
Que nesse ano possamos beijar,
E com os olhos fechados, tocar o sabor da alma,
Que tenhamos tempo para sentir toda a beleza da vida,
E que saibamos senti-la em cada coisa simples,
Que nesse ano possamos sorrir,
E contagiar a todos com uma alegria verdadeira,
Que não sejam necessárias grandes justificativas para nosso sorriso,
Apenas a brisa do viver,
Que nesse ano possamos cantar,
E dizer coisas da vida,
Que não sejam apenas músicas e letras,
Mas que sejam canções e sentimentos,
Que nesse ano possamos agradecer,
E expressar a Deus e a todos: “Muito Obrigado!”,
Que nesse “todos” não sejam incluídos apenas os amigos,
Mas também aqueles que, nos colocando dificuldades, nos deram oportunidades de sermos melhores.
E assim começamos mais um Ano Novo,
Um dia que nasce, um primeiro passo, um longo caminho,
Um desafio, uma oportunidade e um pensamento:
“Que nesse ano sejamos, Todos, Muito Felizes!”

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012


Arte e ciência de ajudar



A indiferença ante a dor do próximo é congelamento da emoção, que merece combate.
À medida que o homem cresce espiritualmente, mais se lhe desenvolvem no íntimo os sentimentos
nobres.Certamente não se devem confundi-los com os desregramentos da emotividade; igualmente não se os podem controlar a ponto de tornar-se insensível.
No bruto, a indiferença é o primeiro passo para a crueldade, porta que se abre na emoção para
inúmeros outros estados de primitivismo.
A indiferença coagula as expressões da fraternidade e da solidariedade, ensejando a morte do serviço
beneficente.
O antídoto para este mal, que reflete o egoísmo exacerbado, é o Amor.
*
Se não pretendes partilhar do sofrimento alheio, ao menos minora-o com migalhas do que te excede.
Se não queres conviver com a dor do teu irmão, ajuda-o a tê-la diminuída com aquilo que te esteja
ao alcance.
Se defrontas multidões de necessitados e não sabes como resolver o problema, auxilia o primeiro que
te apareça, fazendo a tua parte.
Se te irrita a lamentação dos que choram, silencia-a com o teu contributo de amizade.
Imagina-te no lugar de algum d’Eles e saberás o que fazer, como efeito natural do que gostarias que
alguém fizesse por ti.
*
Ninguém está seguro de nada, enquanto se encontra na Terra.
A roda das ocorrências não para.
Quem hoje está no alto, amanhã terá mudado de lugar e vice-versa.
E não só por isso.
Quem aprende a abrir a mão em solidariedade, termina por abrir o coração em amor.
Dá o primeiro passo, o mais difícil. Repete-o, treina os sentimentos e te adaptarás à arte e ciência de
ajudar.
*
Há quem diga que os infelizes de hoje estão expiando os erros de ontem, na injunção de carmas
dolorosos. Ajudá-los, seria impedir que os resgatassem.
É correto que a dor de agora procede de equívocos anteriores, porém, a indiferença dos enregelados,
por sua vez, está-lhes criando situações penosas para mais tarde.
Quem deve paga, é da Lei.
Mas, quem Ama, dispõe dos tesouros que, quanto mais se repartem, mais se multiplicam.
É semelhante à chama, que acende outros pavios e sempre faz arder, repartindo-se, sem
nunca diminuir de intensidade.
Faze pois, a tua opção de ajudar e o mais a Deus pertence.
Joanna de Ângelis

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012



Amanhã é Natal



Os dias se sucedem tão rápidos que nem nos damos conta... e amanhã já é Natal outra vez...
Foram tantas as lutas...
Você certamente teve problemas, trabalhou, sofreu, sorriu... como todo mundo.
Foram tantos os obstáculos... mas as forças foram ainda maiores, que permitiram superá-los.
Os desentendimentos familiares não foram poucos... mas a fraternidade logrou êxito.
Um filho querido talvez tenha adentrado pelos escuros caminhos das drogas, mas a coragem foi tanta que deu suporte nos momentos amargos.
O lar, tão tranquilo outrora, esteve ameaçado por terríveis tempestades... Quase sucumbiu... mas os laços fortes do amor o sustentaram...
A separação promovida pela morte dilacerou as fibras mais sutis da alma... mas a fé em Deus e a certeza da Imortalidade conseguiram cicatrizá-las.
A enfermidade cruel nos visitou ou visitou os entes queridos, mas a confiança e a dedicação conseguiram afastá-la.
Enfim, foram tantas dores, tantos momentos amargos... mas também tantas alegrias, tantas vitórias...
Amanhã é Natal...
E Natal é tempo de fraternidade, perdão, solidariedade...
E porque amanhã é Natal, reunamo-nos todos os que lutamos juntos, na alegria e na dor, e que apesar de tudo permanecemos unidos.
Olhemos para a mãezinha a quem chamamos o ano inteiro para pedir roupa limpa, comida, e digamos: Mãe, o que seria da minha vida sem você? Eu a amo, mãezinha querida.
Ao pai a quem só nos dirigimos para pedir dinheiro, carro emprestado, cartão de crédito, e falemos com carinho: Olá, paizão! Apesar de não ter o costume de dizer eu o amo, tenho certeza de que minha vida não teria sentido sem você.
Acerquemo-nos daquele irmão com quem não conversamos, olhemos nos seus olhos e falemos: Olá, mano! Que bom ter você no meu caminho!
Aproximemo-nos daquele filho drogado, infeliz, rebelde, e falemos com ternura: Filho, você é a estrela da minha estrada! Sem você a vida não teria sentido...
E, porque amanhã é Natal... busquemos a serviçal doméstica, que chega ao nosso lar muitas vezes antes do sol nascer e só vai embora depois que o último filho chega do colégio, para lavar a louça e deixar tudo em ordem, e digamos: Minha amiga, precisamos uns dos outros. Que bom poder contar com você por mais um ano!
E, porque amanhã é Natal... olhemos para nosso patrão e falemos o quanto ele tem sido importante em nossa vida, pois nos ajuda a ganhar o pão de cada dia.
E, porque amanhã é Natal... busquemos um lar pobre, onde a fome insiste em se fazer presente e a expulsemos, ainda que por um dia...
Levemos uma alimentação saborosa, temperada com o nosso mais puro afeto e permaneçamos por algum tempo junto aos habitantes, irmãos financeiramente mais carentes que nós.
* * *
E, porque amanhã é Natal... lembremo-nos do Aniversariante mais ilustre de que a Terra teve notícias...
Arrebentemos os laços de discórdia que porventura haja entre os familiares e amigos e abracemo-nos com ternura.
E, porque amanhã é Natal... mostremos ao Aniversariante que a Sua vinda à Terra não foi em vão...
Roguemos que nos perdoe por tê-Lo crucificado... E deixemos que Ele nos abrace e nos aconchegue junto ao Seu coração magnânimo...
Porque, amanhã, é Natal...
Redação do Momento Espírita

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012


MUITOS CHAMADOS, POUCOS ESCOLHIDOS

André Luiz

          

Muitos dormem.

Poucos despertam.

Muitos reprovam.

Poucos ajudam.

Muitos aproveitam.

Poucos semeiam.

Muitos estudam.

Poucos aprendem.

Muitos determinam.

Poucos executam.

Muitos suspiram pela felicidade.

Poucos se conformam com o suor.

Muitos reclamam.

Poucos cooperam.

Muitos sonham.

Poucos fazem.

Muitos aconselham o bem.

Poucos acompanham-nos.

Muitos pedem.

Poucos dão.

Muitos desejam.

Poucos trabalham.

Muitos perturbam.

Poucos servem.

Muitos exigem.

Poucos colaboram.

Muitos esperam.

Poucos se movimentam.

Muitos apelam.

Poucos atendem.

O mundo é uma grande escola de preparação e aperfeiçoamento, em cujas classes o Senhor convida nominalmente a todos para o progresso no engrandecimento comum, entretanto, raros se fazem escolhidos pela cooperação, pelo aproveitamento e pela boa vontade.

Do livro: “Taça de Luz”



Se eu tivesse...




Se eu tivesse falado do amor que sentia, se eu tivesse perdoado, aconselhado, se eu tivesse me calado...

Estas são afirmativas que costumam fazer parte dos nossos pensamentos em alguns momentos da vida.

Diante da perda de um ente querido ou no momento em que sabemos estar próxima a nossa partida para a Pátria Espiritual, a sensação de que se poderia ter feito muito mais, é causa de uma das grandes dores do ser humano.

Pensamos que poderíamos ter sido mais cuidadosos nos relacionamentos com os amigos e amores, ter nos doado mais ao próximo, realizado aquele sonho... ou simplesmente poderíamos ter amado mais.

O arrependimento pelo bem que não foi feito é doloroso.

Conveniente seria se vivêssemos a vida sem precisar de um dia empregar essas frases, que demonstram que algo poderia ter sido feito e que agora, não mais nos é possível fazê-lo.

Muitas vezes justificamos o abandono de um objetivo por não termos as condições que julgamos ideais para cumpri-lo.

Dizemos a nós mesmos que não temos o dinheiro ou o tempo suficiente, o poder ou a autoridade, que não temos coragem ou disposição, que somos velhos demais ou jovens demais ou que temos saúde de menos.

Essas afirmativas apenas demonstram o nosso desânimo frente às situações que a vida nos apresenta.

Colocamo-nos facilmente na condição de depender de algo ou de alguém para agir, quando toda ação depende exclusivamente da nossa própria vontade.


*******


Tenhamos coragem e entusiasmo para fazer o que consideramos correto, para agir de acordo com o que a nossa própria consciência nos orienta e para fazer o que for preciso em defesa dos nossos sonhos.

Obstáculos sempre serão encontrados e dificuldades pessoais todos nós as temos pois fazem parte do estágio evolutivo em que nos encontramos.

Com coragem, paciência e disciplina seremos capazes de vencer as dificuldades.

Quando nos mantemos ligados a Deus, sentindo-O em nosso íntimo, qualquer objetivo que nos propusermos a alcançar não nos parecerá distante e encontraremos a força necessária.

Seja a realização de uma grande obra ou apenas um pedido sincero de perdão a alguém que estimamos, se não tivermos coragem, acabaremos por deixar esquecida a nossa vontade.

Diante da história de nossas vidas, olhemos para trás para perceber o quanto já aprendemos, o quanto já crescemos.

E, no caso de constatar que não fizemos as melhores escolhas ao longo da nossa jornada, que usamos mal a liberdade que Deus nos concedeu para escolher os próprios caminhos, não deixemos o desânimo se instalar.

Sempre há uma boa lição a ser retirada das experiências vividas.

É hora de caminhar com fé e entusiasmo no coração. Hora de fazer renascer a esperança, deixar germinar a coragem e enxergar que somos capazes de realizar esse ou aquele feito.

A coragem nos impulsiona a agir.

Vivamos com a sensação de estar fazendo o melhor que pudermos para que, um dia, quando chegar a nossa hora de partir, não precisemos dizer para nós mesmos: 
Se eu tivesse...
                                                                          

Redação do Momento Espírita.

PROPRIEDADE REAL



O ouro que reténs Voltará para as arcas Das quais te veio às mãos.
A casa em que resides Abrigará, mais tarde, Moradores diversos.
A roupa que te asila Dirige-se ao monturo De onde ressurgirá, Renovada de todo, Acolhendo outras formas.
O pão de que te nutres Alimenta-te e passa...
As afeições queridas Que te enfeitam as horas De beleza e ternura São jóias de carinho Do tesouro de Deus.
Ajudar é ajudar-se. Trabalhar é aprender. Servir é entesourar.
Não olvides, portanto, Que possuís tão somente O que dás de ti mesmo No amparo dos semelhantes, Porque o bem que ofereças Aos irmãos de jornada É crédito de luz A enriquecer-te a vida, Nos caminhos da Terra, E nas bênçãos do Céu.


EMMANUEL (Do livro "Correio Fraterno", Espíritos Diversos, psicografia Francisco Cândido Xavier)


PÃO, OURO E AMOR



Aquele diz: - “Isto é meu”. Outro afirma: - “Guardo o que me pertence”. Entretanto, só Deus é o legítimo Senhor de Tudo. Rejubilas-te com a nutrição... Contudo foi Ele quem promoveu a sustentação da semente para que a semente, convertida em pão, te assegure o equilíbrio. Orgulhas-te do dinheiro que te garante a aquisição das utilidades imprescindíveis à segurança e ao conforto... No entanto, foi Ele, quem te angariou indiretamente os recursos precisos para que te não faltassem saúde e raciocínio, disposição e inteligência na tarefa em que te sorri a fortuna. Regozijas-te com o lar... Todavia, foi Ele quem te situou nos braços maternais que te acalentaram os vagidos primeiros, aproximando-te dos afetos que te enriquecem os dias... Lembra-te de Deus, o Todo Misericordioso que nos confia os tesouros da existência, a fim de que aprendamos a buscar-Lhe o Paterno Seio... E reparte com teu irmão do caminho os talentos que Ele te empresta, na certeza de que somente ao preço da fraternidade infatigável e pura, subirás para a Glória Divina, em que Deus te reserva a imortalidade da vida, entre as fulgurações da Sabedoria Imperecível e as bênçãos do Amor Eterno.

SCHEILLA Do livro “Taça de Luz”, Francisco Cândido Xavier Reunião Pública em 5-1-1957 Centro Espírita Luiz Gonzaga, na cidade de Pedro Leopoldo, MG


Jesus visita as irmãs Marta e Maria. ("Síndrome de Marta")

“Enquanto caminhava, Jesus entrou num povoado, e certa mulher, de nome Marta, o recebeu em casa. Sua irmã, chamada Maria, sentou-se aos pés do Senhor, e ficou escutando a sua palavra. Marta estava ocupada com muitos afazeres. Aproximou-se e falou: “Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha com todo o serviço? Manda que ela venha ajudar-me!” O senhor, porém, respondeu: “Marta, Marta! Você se preocupa e anda agitada com muitas coisas; porém, uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte, e esta não lhe será tirada.” - (Lucas cap. 10, ver. 38 á 42).
O Mestre visitava as irmãs Marta e Maria. Marta, atarefada e nervosa, ia e vinha, no desenvolvimento de rotineiras tarefas domésticas, que podiam ficar para depois, incapaz de aproveitar o glorioso momento.
Imaginemos uma família recebendo Chico Xavier. Reúnem-se todos em torno do grande médium, menos a dona da casa.
- Não posso! É dia de faxina . . .
Era mais ou menos isso que Marta fazia. No entanto, Marta, embora tivesse apreço por Jesus, estava mais preocupada com os afazeres domésticos e se aborreceu com sua irmã Maria, que não a ajudava, porque queria sorver as palavras, colhendo os benefícios do verbo sublime.
Em dado instante, Marta não se conteve. Aproximou-se e reclamou, numa atitude indelicada, bem própria de quem fala o que pensa, sem pensar no que fala:
- Senhor, não te importas que minha irmã me deixe só no serviço? Diz-lhe, pois, que me ajude. Daí a observação de Jesus:
- Marta, Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. No entanto, uma só é necessária . . . Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada.
Poucas coisas, realmente, são necessárias, se nos contentarmos com o essencial. Dentre elas, uma é fundamental, capaz de dar significado às nossas vidas, sustentando-nos o equilíbrio e a paz, com pleno aproveitamento das horas.
Está representada pelos valores espirituais, adquiridos com o cultivo das virtudes cristãs, como a caridade, o amor, a compaixão, o perdão, a tolerância.
Há muitas Martas pela vida, preocupadas com seus negócios, com sua profissão, com sua casa, com seus bens materiais, sem tempo para cuidar do Espírito.
É importante que tenhamos nossa profissão, nosso emprego, nosso sustento, nossa casa, nossos bens materiais, mas quando isso tudo começa a ocupar demasiado espaço em nossa vida, começamos a marcar passo na jornada evolutiva e perdemos preciosas oportunidades de aprendizados e renovação.
Mesmo nas lides espíritas, onde jamais isso deveria acontecer, tendo em vista a clareza e a profundidade da mensagem codificada por Allan Kardec, muitos perdem tempo em busca do que lhes será tirado, perdendo tempo em não buscar valores que lhes enriqueceriam para sempre a existência. Vivem em função do homem efêmero (passageiro), negligenciando(descuidando)do Espírito eterno.
Chamados a intelectualizar a matéria deixam-se anestesiar por ela.
Variados problemas de relacionamento humano nascem do excessivo envolvimento com situações transitórias, a exagerada preocupação com as rotinas do dia-a-dia.
Há "síndrome de Marta", afetando multidões, pessoas excessivamente preocupadas com a subsistência, com a compra do automóvel, com a construção de uma casa, com o futuro da família, com a limpeza do lar, com os negócios . . .
Perturbam-se facilmente, desgastam-se por nada . . .
Vivem estressadas, neuróticas, inquietas, irritadas, abrindo campo a desajustes físicos e psíquicos.
- No entanto, uma só é necessária . . . Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada!
Qual a melhor parte da vida? O Espiritismo revela que estamos aqui como alunos num educandário, convocados ao aprendizado das leis divinas. Isso envolve o aprimoramento espiritual, a aquisição de virtudes, o desenvolvimento de nossas potencialidades criadoras.
Escolhem a melhor parte as pessoas que orientam suas ações em direção a esses objetivos, alunos aplicados e diligentes.
Desapegam-se dos interesses mundanos.
Conscientizam-se de seus deveres diante de Deus e do próximo.
Abrem espaço em seu cérebro para os valores espirituais.
Abrem espaço em seu coração para as virtudes cristãs.
Adquirem bens imperecíveis de sabedoria e virtude, riqueza inalienável, a lhes garantir bem-estar onde estiverem, na Terra ou no Além.
Imperioso que coloquemos acima de tudo a edificação de nossa alma, buscando os valores mais nobres.
Sem esse esforço, estaremos perdendo tempo, complicando a jornada e acumulando moedas de ilusão, que serão irremediavelmente confiscadas quando a morte conferir nossa bagagem, na alfândega do Além. Lá chegaremos a mendigar paz, em amargos desenganos.
Importante ressaltar que a edificação de nosso Espírito não só abençoará nosso futuro, como também dará estabilidade ao nosso presente.
Buscando a melhor parte, seremos capazes de conviver com as pessoas, no âmbito doméstico, social e profissional . . .
Buscando a melhor parte, saberemos resolver problemas, enfrentar dificuldades, superar obstáculos e atravessar os períodos difíceis, sem irritações, sem inquietude, capazes de fazer sempre o melhor . . .
Menos para Marta. Mais para Maria!
Em O Sermão da Montanha Jesus enfatiza esse tema, recomendando-nos que não nos preocupemos demasiadamente com a nossa vida.
Que busquemos em primeiro lugar o Reino de Deus, a se exprimir no esforço do Bem e da Verdade, e tudo o mais nos será dado por acréscimo.
(RICHARD SIMONETTI)

Excesso

Pois que aproveitaria ao homem ganhar o mundo todo e
perder a sua alma?” – JESUS (Marcos, 8:36)

Enquanto a criatura permanecer no corpo terrestre, é natural que se preocupe com o
problema da própria manutenção.
Vigilância não exclui previdência.
Mas não podemos olvidar que o apego ao supérfluo será sempre introdução à loucura.
Tudo aquilo que o homem ajunta abusivamente, no campo exterior, é motivo para aflição
ou inutilidade.
Patrimônios físicos sem proveito, isca de sombra atraindo inveja e discórdia.
Alimentos guardados, valores a caminho da podridão.
Roupa em desuso, asilo de traças.
Demasiados recursos amoedados, tentações para os descendentes.
Todo excesso é parede mental isolando aqueles que o criam, em cárceres de orgulho,
egoísmo, vaidade e mentira.
Observa, assim, o material que amontoas.
Tudo o que está fora de ti representa caminho em que transitas.
Agarrar-se, pois, ao efêmero é prender-se à ilusão.
Mas todos os bens espirituais que ajuntares em ti mesmo, como sejam virtude e
educação, constituem valores inalienáveis a brilharem contigo, aqui ou alhures,
sublimação para a vida eterna.

Palavras da Vida Eterna - Emmanuel

Natal sem o Papai Noel.


"Estou preparando minha árvore de Natal
Quero que ela seja viva, mas não quero que seja exterior.
Eu a quero dentro de mim.
Tenho medo das exterioridades.
Elas nos condenam.
Ando pensando que o silêncio do interior é mais convincente que o argumento da palavra.
Quero que minha árvore seja feita de silêncios.
Silêncios que façam intuir felicidade, contentamento, sorrisos sinceros.
Neste Natal não quero mandar cartões.
Tenho medo de frases prontas.
Elas representam obrigação sendo cumprida.
Prefiro a gratuidade do gesto, o improviso do texto, o erro de grafia e o acerto do sentimento.
A vida é mais bonita no improviso, no encontro inesperado, quando os olhares se cruzam e se encontram.
Quero que minha árvore seja feita de realidades.
Neste Natal quero descansar de meus inúmeros planos.
Quero a simplicidade que me faça voltar às minhas origens.
Não quero muitas luzes.
Quero apenas o direito de encontrar o caminho do presépio para que eu não perca o menino Jesus de vista.
Tenho medo de que as árvores muito iluminadas me façam esquecer quem é o verdadeiro dono da festa.
Não quero Papai Noel por perto.
Aliás acho essa figura totalmente dispensável!
Pode ficar no Pólo Norte desfrutando do seu inverno.
Suas roupas vermelhas e suas barbas longas não combinam com o calor que enfrentamos nessa época do ano.
Prefiro a presença dos pastores com seus presentes sinceros.
Papai Noel faz muito barulho quando chega.
Ele acorda o menino Jesus, o faz chorar assustado.
Os pastores não.
Eles chegam silenciosos.
São discretos e não incomodam...
Os presentes que trazem nos recordam a divindade do menino que nasceu.
São presentes que nos reúnem em torno de uma felicidade única.
O ouro que brilha, o incenso que perfuma o ambiente e a mirra com suas composições miraculosas.
O papai Noel chega derrubando tudo.
Suas renas indisciplinadas dispersam as crianças, retiram a paz dos adultos.
Os brinquedos tão espalhafatosos retiram a tranquilidade da noite que deveria ser silenciosa e feliz.
O grande problema é que não sabemos que a felicidade mais fecunda é aquela que acontece no silêncio.
É por isso que neste Natal eu não quero muita coisa.
Quero apenas o direito de recolher o pequenino menino na manjedoura...
Quero acolhê-lo nos braços, cantar-lhe canções de ninar, afagar-lhe os cabelos, apertar-lhe as bochechas, trocar-lhe as fraldas para que não tenha assaduras e dizer nos seus ouvidos que ele é a razão que me faz acreditar que a noite poderá ser verdadeiramente feliz.
Neste Natal eu não quero muito.
Quero apenas dividir com Maria os cuidados com o pequeno menino.
Quero cuidar dele por ela.
Enquanto eu cuido dele, ela pode descansar um pouquinho ao lado de José.
Ando desfrutando nos últimos dias o desejo mais intenso de que a vida vença a morte.
Talvez seja por isso que ando desejando uma árvore invisível.
O único jeito que temos de vencer a morte é descobrindo a vida nos pequenos espaços.
Assim vamos fazendo a substituição.
Onde existe o desespero da morte eu coloco o sorriso da vida.
Façam o mesmo!
Descubram a beleza que as dispersões deste tempo insistem em esconder.
Fechem as suas chaminés.
Visita que verdadeiramente vale a pena chega é pela porta da frente.
Na noite de Natal fujam dos tumultos e dos barulhos.
Descubram a felicidade silenciosa.
Ela é discreta, mas existe!
Eu lhes garanto!
Não tenham a ilusão de que seu Natal será triste porque será pobre.
Há mais beleza na pobreza verdadeira e assumida que na riqueza disfarçada e incoerente.
O que alegra um coração humano é tão pouco que parece ser quase nada.
Ousem dar o quase nada.
Não dá trabalho, nem custa muito...
E não se surpreendam, se com isso, a sua noite de Natal tornar-se inesquecível."
Padre Fábio de Melo

DESGOSTO


Referimo-nos habitualmente aos desgostos da vida como se nada mais tivéssemos que pensar.
Tal ocorrência sobrevém, de vez em que, em nossas atuais condições evolutivas, somos ainda propensos a fixar o coração nos fenômenos do mal, extremamente desmemoriados quanto ao bem, à feição de pessoa que preferisse morar dentro de uma nuvem, à frente do sol.
Ligeiro mal-estar obscurece-nos a harmonia interior e adotamos regime de aflição que acaba por atrair-nos moléstia grave... Isso porque apagamos da lembrança os milhares de horas felizes que lhe antecederam o aparecimento, sem perceber que o incômodo diminuto é aviso da natureza a que retomemos posição de equilíbrio.
Breve desajuste no lar interrompe-nos a alegria e desvairamo-nos em revolta, instalando, às vezes, perigosos quistos de malquerença, no organismo familiar... Isso porque quase nunca relacionamos os tesouros de estabilidade e euforia com que somos favorecidos em casa, longe de observar que o problema imprevisto expressa bendita oportunidade de consolidarmos o amor e a tranquilidade no instituto doméstico.
Um companheiro nos deixa a convivência e deitamos longas teorias, acerca da ingratidão, estabelecendo complicações de profundidade... Isso porque olvidamos as afeições preciosas que nos enriquecem os dias, incompetentes que nos achamos para concluir que o amigo, tangido pelas forças espirituais com que se afina, terá buscado o tipo de experiência mais adequada aos próprios impulsos com vantagem para ele e proveito nosso.
Insignificante desentendimento reponta na esfera profissional e exageramos o acontecido, lançando perturbação ou incrementando a desordem... Isso porque muito dificilmente ligamos justa importância aos dotes inúmeros que recolhemos do nosso campo de trabalho, inábeis para reconhecer que o destempero havido é o ensejo de proteger e prestigiar a organização a que fomos chamados, em favor de nós mesmos.
Desgosto esta efetivamente para o coração, como a poda para a árvore.
Se dissabores nos visitam, recordemos que a vida está cortando o prejudicial e o supérfluo, em nossas plantas de ideal e realização, a fim de que possamos nos renovar e melhor produzir.

Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro Caminho Espírita. Lição nº 51. Página 113.

Desejo a Você

Existem poemas que demonstram grandiosa beleza e a profunda sensibilidade de seus autores. Dentre eles existe um que diz o seguinte:
Desejo, primeiro, que você ame, e que, amando, também seja amado. E que se não for, seja breve em esquecer. E que, esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo também que tenha amigos, ainda que maus e inconsequentes  Que sejam corajosos e fiéis, e que pelo menos num deles você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha adversários. Nem muitos, nem poucos, mas na medida exata para que, algumas vezes, você se interpele a respeito de suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo, para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo, depois, que você seja útil, mas não insubstituível. E que nos maus momentos, quando não restar mais nada, essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo, ainda, que você seja tolerante, não com os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com os que erram muito e irremediavelmente, e que fazendo bom uso dessa tolerância, você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem, não amadureça depressa demais, e que, sendo maduro, não insista em rejuvenescer, e que, sendo velho, não se entregue ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor, e é preciso deixar que aconteçam no tempo certo.
Desejo, por sinal, que você seja triste, não o ano todo, mas apenas um dia. E que nesse dia descubra que o riso diário é bom, o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra, com a máxima urgência, acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo, ainda, que você afague um gato, alimente um cuco e ouça o João-de-barro erguer triunfante o seu canto matinal porque, assim, você se sentirá bem por pouca coisa.
Desejo também que você plante uma semente, por mais minúscula que seja, e acompanhe o seu crescimento, para que saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro, porque é preciso ser prático. E que pelo menos uma vez por ano coloque um pouco dele na sua frente e diga Isso é meu, só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra, por ele e por você, mas que, se morrer, você possa chorar sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo, por fim, que você, sendo homem, tenha uma boa mulher, e que sendo mulher, tenha um bom homem e que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes, e quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda haja amor para recomeçar.
* * *
Muitas vezes, desejamos que a vida seja feita apenas de coisas que nos parecem agradáveis, esquecidos de que são os obstáculos que nos fortalecem e nos fazem evoluir.
São as responsabilidades que nos pesam aos ombros que nos mantêm com os pés no chão, e as forças contrárias servem de testes para nossa resistência.
Assim sendo, só podemos avaliar o valor das circunstâncias pelas lições que nos deixam depois que passam.
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita

"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação." Chico Xavier – Emmanuel”
Paz e Luz!

O ESPÍRITA VIDEO

terça-feira, 18 de dezembro de 2012


O  ESPÍRITA

Emmanuel

“Assim, os últimos serão primeiros e os primeiros serão últimos, porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.” - JESUS - MATEUS, 20: 16.

“Bons espíritas, meus bem-amados, sois todos obreiros da última hora,” - Cap. 20, 2.



O espírita, na prática da Doutrina Espírita, faz-se realmente conhecido, através de características essenciais.

Rende constante preito de amor a Deus, começando na consciência.

Considera a Humanidade por sua própria família.

Respeita no corpo de carne um santuário vivo que lhe cabe sublimar.

Abraça o trabalho construtivo, seja qual seja a posição em que se encontre.

Abstém-se formalmente do profissionalismo religioso.

Sabe-se um espírito em evolução e, por isso, não exige nos outros qualidades perfeitas que ainda não possui.

Aceita sem revolta dificuldades e provações por não desconhecer que os princípios da reencarnação situam cada pessoa no lugar que traçou a si mesma, ante os resultados das próprias obras.

Empenha-se no aprimoramento individual, na certeza de que tudo melhora em torno, a medida que busca melhorar-se.

Estima no dever irrepreensivelmente cumprido, seja no lar ou na profissão, na vida particular ou na atividade pública o alicerce da pregação de sua própria fé.

Exalta o bem, procurando a vitória do bem, com esquecimento de todo mal.

Foge da crítica pessoal, à face da caridade que lhe rege o caminho, mas não recusa o exame honesto e imparcial desse ou daquele problema que interesse o equilíbrio e a segurança da comunidade em que vive.

Exerce a tolerância fraterna, corrigindo o erro sem ferir, como quem separa o enfermo da enfermidade.

Estuda sempre.

Ama sem escravizar e sem escravizar-se.

Não tem a presunção de saber e fazer tudo, mas realiza, com espontaneidade e alegria o trabalho que lhe compete.

Age sem paixões partidárias, em assuntos políticos, embora esteja atento aos deveres de cidadão que o quadro social lhe preceitua.

Usa as posses do mundo em favor da prosperidade e do bem e Evita os excessos.

Simplifica, quanto possível, a própria existência.

Acata os preconceitos dos outros, conquanto não se sinta obrigado a cultivar preconceito algum.

Definindo-se o espírita na condição de aprendiz infatigável do progresso, será justo lembrar aqui a conceituação de Allan Kardec, no item sete do capítulo primeiro de “0 Evangelho, Segundo o Espiritismo”: 
Assim como o Cristo disse “não vim destruir a lei, porém, cumpri-la”, o Espiritismo também diz - “não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução.”

Do livro " O Livro da Esperança"



segunda-feira, 17 de dezembro de 2012


 ENTREGA DE FLORES

JA DIZIA NELSON CAVAQUINHO:

"Sei que amanhã
Quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha um bom coração
Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão
Mas depois que o tempo passar
Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu fui embora
Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora.
Me dê as flores em vida
O carinho, a mão amiga,
Para aliviar meus ais.
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais."
 
  
  
  Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes!! 

Acredito nisso. Quantas flores são empilhadas em um funeral e quantas flores a pessoa recebeu em vida?
Aqui vai uma flor virtual minha para você!
Aproveite seu dia! 


Entrega de Flores...

 
Prefiro receber uma rosa e uma palavra amiga de um(a) amigo(a)enquanto
estou neste mundo, do que um caminhão de coroas de flores quando eu me for . 

Estas são pra ti!!! 

 




Alegria te mantém doce, desafios te mantém forte, tristezas te mantém humano,
falhas te mantém humilde, sucesso te mantém reluzente, 
Mas... somente amigos... te mantém em movimento
Obrigado aos meus amigos por serem parte da minha vida, independente se é:Por uma razão,uma estação,só no virtual       ou   a vida toda.
FELICIDADES SEMPRE....