sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A Reunião das Trevas



O Chefe dos Espíritos das Trevas convocou uma Convenção Mundial de obsessores.

Em seu discurso de abertura, ele disse:


- Não podemos impedir os cristãos de irem aos seus templos.

Não podemos impedi-los de ler livros e conhecerem a verdade.

Nem mesmo podemos impedi-los de formar um relacionamento íntimo com os Espíritos Elevados e Jesus.

E, uma vez que ganham essa conexão com os Espíritos Elevados de Jesus, o nosso poder sobre eles está quebrado!

"Então vamos deixá-los ir para seus Centros



Espíritas e suas igrejas, vamos deixá-los com os almoços e jantares que eles organizam, MAS, vamos roubar-lhes o TEMPO que têm, de maneira que não sobre tempo algum para desenvolver um relacionamento elevado de amor com as pessoas"



"O que quero que vocês façam é o seguinte"- disse o obsessor-chefe:


"Distraia-os a ponto de que não consigam aproximar-se de Jesus e dos espíritos superiores."



- Como vamos fazer isto? – gritaram os seus asseclas.



Respondeu-lhes:


"Mantenham-nos ocupados nas coisas não essenciais da vida, e inventem inumeráveis assuntos e situações que ocupem as suas mentes."


"Tentem-nos a gastarem, gastarem, gastarem, e tomar emprestado, tomar emprestado..."


"Persuadam as suas esposas a irem trabalhar durante longas horas, e os maridos a trabalharem de 6 à 7 dias por semana, durante 10 à 12 horas por dia, a fim de que eles tenham capacidade financeira para manter os seus estilos de vida fúteis e vazios."


"Criem situações que os impeçam de passar algum tempo com os filhos."


"À medida que suas famílias forem se fragmentando, muito em breve seus lares já não mais oferecerão um lugar de paz para se refugiarem das pressões do trabalho".


"Estimulem suas mentes com tanta intensidade, que eles não possam mais escutar aquela voz suave e tranqüila que orienta seus espíritos".



"Estimulem suas mentes para que vivam muito a vida material, divirtam-se bastante e gozem de todos os prazeres fúteis da carne com muita avidez"



"Envie pessoas encarnadas que estão a nosso serviço, para consumir suas energias de todas as formas, para fixarem a mente na vingança estimulando ao poder, ao autoritarismo, a discórdia, ao ciúme, a inveja, enfraquecendo o sentimento de amor"



"Encham as mesinhas de centro de todos os lugares com revistas e jornais".

"Bombardeiem as suas mentes com noticias pesadas, 24 horas por dia".

"Invadam os momentos em que estão dirigindo, fazendo-os prestar atenção a cartazes chamativos".

"Inundem as caixas de correio deles com papéis totalmente inúteis, catálogos de lojas que oferecem vendas pelo correio, loterias, bolos de apostas, ofertas de produtos gratuitos, serviços, e falsas esperanças".

"Mantenham lindas e delgadas modelos nas revistas e na TV, para que os homens acreditem que a beleza externa é o que é importante, e eles se tornarão mal satisfeitos com suas próprias esposas"...

"Mantenham as esposas demasiadamente cansadas para amarem seus maridos. Se elas não dão a seus maridos o amor que eles necessitam, eles então começarão a procurá-lo em outro lugar e isto, sem dúvida, fragmentará as suas famílias mais rapidamente , criando discórdia, traição, raiva e indiferença."

"Dê-lhes Papai Noel, para que esqueçam da necessidade de ensinarem aos seus filhos, o significado real do Natal."

"Dê-lhes o Coelho da Páscoa, para que eles não falem sobre a ressurreição de Jesus, e a Sua mensagem sobre o pecado e a morte."

"Até mesmo quando estiverem se divertindo, se distraindo, que seja tudo feito com excessos, para que ao voltarem dali estejam exaustos!".

"Mantenha-os de tal modo ocupados que nem pensem em andar ou ficar na natureza, para refletirem na criação de Deus.
Ao invés disso, mande-os para Parques de Diversão, acontecimentos esportivos, peças de teatro banais, apresentações artísticas mundanas e à TV entorpecedora.

Mantenha-os ocupados, ocupados.

E, quando se reunirem para um encontro, ou uma reunião espiritual, envolva-os em mexericos e conversas sem importância, principalmente fofocas, para que, ao saírem, o façam com as consciências comprometidas, estimulem suas mentes para se sentirem donos da verdade, usando palavras que possam ofender e até palavrões em vez das orações".

"Encham as vidas de todos eles com tantas causas supostamente importantes a serem defendidas que não tenham nenhum tempo para buscarem a espiritualidade e Jesus".
Muito em breve, eles estarão buscando, em suas próprias forças, as soluções para seus problemas e causas que defendem, sacrificando sua saúde e suas famílias pelo bem da causa, levando-os à depressão e ao desânimo. "

-"Isto vai funcionar!! Vai funcionar !!"


Os espíritos trevosos ansiosamente partiram para

cumprirem as determinações do chefe, fazendo com que os cristãos, em todo o mundo, ficassem mais ocupados e mais apressados, indo daqui para ali e vice-versa, tendo pouco tempo para Deus e para suas famílias.

Não tendo nenhum tempo para contar a outros sobre a sublimidade e o poder do Evangelho de Jesus para transformar suas vidas.


Creio que a pergunta é: Teve o Obsessor-chefe sucesso nas suas maquinações?

sexta-feira, 13 de agosto de 2010




APRENDER A AMAR


De que vale a vida? Qual o motivo de estarmos aqui? São tantos os problemas, que temos dificuldades em responder a essas perguntas.
Ouve-se com frequência os noticiários das catástrofes naturais, que nos assustam. Outras vezes, são crimes hediondos que chocam.
Dias há em que a saúde nos falta, outros em que o nosso amor se despede e parte para onde os olhos não enxergam. E ainda outros são dias de problemas no seio da família e no trabalho.
Jesus, ao afirmar que neste mundo só teríamos aflições, lembra-nos que a vida é escola a nos dar lições, nem todas permeadas pela alegria e a satisfação.
Porém, qual a finalidade dessas lições? O que a vida espera de cada um de nós, ao nos impor desafios pesados, aflições que nos perturbam e nos exigem tanto da alma? Em outras palavras, o que a vida quer de nós?
Jesus foi indagado a respeito, quando, utilizando o linguajar da época, alguém Lhe perguntou qual o maior mandamento da Lei de Deus.
Para o religioso que O indagara, entender o mandamento da Lei de Deus significava entender o próprio objetivo da vida.
E Jesus foi claro ao responder que o objetivo maior da vida é o de amar. Seja o amor a Deus, o amor ao próximo ou o amor a si mesmo, devemos aprender a amar.
Desta forma, seja o que for que nos ocorra, essas situações serão sempre dádivas da vida a nos oferecer possibilidades para o aprendizado do amor.
Seja o que quer que venha a nos suceder, lembremos que no fundo e no final de tudo, está o aprendizado para o amor.
Por isso, a atitude mais sábia que podemos ter perante a vida é a de amar. Amar incondicionalmente.
Pensando dessa forma, Richard Allens escreveu um poema que diz o seguinte:
Quando ames, dá tudo o que tenhas
E quando tenhas chegado ao teu limite, dá ainda mais
E esquece a tua dor.
Porque frente à morte, só o amor que tenhamos dado e recebido é que contará. Todo o mais: as vitórias, as lutas, os embates ficarão esquecidos em nossas reflexões.
E conclui o poeta:
E se tenhas amado bem, então tudo terá valido a pena.
E o prazer que encontrarás nisso durará até o final. Porém, se não o tenhas feito, a morte sempre te chegará muito rápida, e afrontá-la será por demais terrível.
Assim, compreendemos que a única coisa que importa é o amor. Tudo o mais, nossas conquistas, nossos títulos, o dinheiro que temos ou a posição social que desfrutamos, é secundário.
O que fazemos não é importante. A única coisa que importa é como fazemos. E o que realmente importa é que o façamos com amor.
Por isso, antes que a morte nos convide a retornar ao grande lar, antes que nossa jornada de aprendizado aqui se conclua, aproveitemos o tempo e as lições para que o amor comece a ganhar espaço em nosso mundo íntimo.
Aproveitemos os dias valiosos da existência. A cada nascer do sol aceitemos o convite ao aprendizado do amor que se renova.
Entendendo a vida por esse prisma, tenhamos a certeza que as dores amenizarão e as ansiedades repousarão na certeza de que Deus vela por todos, aguardando que as lições do Seu amor se façam em cada um de nós.


Redação do Momento Espírita, com poema extraído do cap.
El capullo y la mariposa, do livro Conferencias: Morir es de
vital importancia, de Elizabeth Klüber Ross,


















O observador aprende a lidar com suas emoções e sabe que o tempo é um precioso aliado em momentos críticos; já o teimoso não percebe o quanto é fraco .O observador aprende que tudo ao redor é um reflexo seu, ; já o teimoso, insiste em frisar que a culpa é do outro!
O observador aprende ao longo da vida que tudo depende de, onde coloca sua atenção... seu silêncio, quando segue em frente em suas metas.
O teimoso permanece na sua ignorância repetindo: “eu sou assim, cresci assim, Inconscientemente nega a Lei do Progresso, pois a única constante é a mudança! Não tem foco, culpa Deus e o mundo pelos dissabores!
A verdade é uma só: Cada um está onde se coloca!
Em que lugar você está se colocando hoje ?
É observador e aprendiz da vida, ou é teimoso e conformado? PENSE NISSO E TENHA UM
LINDO FINAL DE SEMANA.
FLAGELOS DESTRUIDORES




Nosso tema de hoje são os flagelos destruidores, os cataclismos, que surpreendem os homens, deixando-os atônitos, com a indagação quase geral: Por que, meu Deus?
A Doutrina Espírita nos explica que Deus é o criador de tudo o que existe, portanto, é o Criador dos seres humanos. Fomos criados simples e ignorantes, a caminho da perfectibilidade. Contudo, porque Deus decidiu assim, ninguém sabe.
Poderia Deus ter criado o homem perfeito, isto é, bom, inteligente, fraterno, solidário? Sim! Não temos dúvidas que Deus poderia e pode, porque Ele é absoluto. Entretanto, se decidiu diferente, certamente sabe o que é melhor para a Sua Criação.
Sempre que acontece algum cataclismo, seja de ordem natural, seja provocada pelo homem, de imediato a solidariedade é mobilizada. Mesmo assim, ficamos a pensar sobre o motivo de tanta dor? E nada dói mais do que a morte de seres queridos. Entretanto, a nossa visão é limitada ao corpo. Quase nunca consideramos o Espírito imortal que teve a sua vestimenta carnal destruída, mas pode fazer da experiência um degrau que o eleve a patamares mais altos.
A pergunta persiste: mas Deus não poderia empregar outros meios menos dolorosos para apressar a evolução? Sim, e assim o faz, dando ao ser humano a condição de conhecer as leis naturais e os valores do bem e do mal. Contudo, como é difícil superar o egoísmo, em nome do Pai, a Natureza corrige o homem com o aparente castigo dos flagelos, como terremotos, maremotos, enchentes, seca, tufões, e, não raro, as disposições maldosas de mentes desequilibradas em atentados terroristas ou guerras.
E o inocente, o homem de bem que também perece? Não é uma injustiça? Aparentemente, sim. Contudo, o que as leis divinas visam, é o progresso material e moral das pessoas e da região. Um flagelo destruidor pode fazer com que os homens progridam muito mais rapidamente. Seus corpos foram destruídos, mas eles não são seus corpos, como o homem não é a sua roupa, ou o soldado a sua farda. Assim como um bom general se preocupa com os seus soldados mais do que com os seus uniformes, o Mundo Maior se preocupa com os Espíritos, muito mais do que com os seus corpos.
Em atentados terroristas, como o recente ocorrido na América do Norte, ou terremotos, incêndios, secas, tufões, parte dos envolvidos pode estar comprometida com a lei de causa e efeito, contudo, os outros envolvidos, com certeza estarão sendo estimulados ao progresso espiritual. Sofreram prejuízo? Materialmente, sim. Espiritualmente, porém, muito pode ter sido o benefício.












FLAGELOS E TRAGÉDIAS COLETIVAS


Ao findar o ano de 2004, a humanidade se viu dividida entre dois sentimentos contraditórios. De um lado, a alegria da mesa farta (ainda que muitos não tivessem sequer o necessário), e da recente troca de presentes e abraços emocionados em amigos e familiares.

Antigas mágoas que se dissiparam e novas promessas que animam e dão renovado sabor à vida. De outro lado, mais de duzentas mil pessoas morrem inesperadamente vítimas de uma Tsunami, onda gigante causada por um terremoto no oceano.

Muitos dos que não foram atingidos pela Tsunami e que conheceram seu poder de destruição apenas pelos meios de comunicação se questionaram. Seria justo celebrar a vida enquanto milhares acabaram de morrer e muitos encontram-se desesperados à procura de sobreviventes, sem um lar, sem o que comer e nem onde se abrigar? O que fazer? Uma prece? Uma vibração? Doar um agasalho ou um quilo de feijão? Uma grande tragédia aconteceu, o que fazer?

Por um momento as pessoas acordam para uma realidade que não é a delas. Saem de seu “mundinho” fechado em torno de si mesmas e percebem a dor alheia. Muitos sentem pena, outros, mais esclarecidos, compaixão. A maioria volta rapidamente para sua realidade habitual, como se nada tivesse acontecido. Como se na África explorada e cadavérica, no Oriente Médio enfurecido e sem amor próprio, no Haiti e em outras pequenas ex-colônias, sugadas ao extremo e largadas a um povo sem direção... como se nesse imenso Terceiro Mundo, as doenças, a fome e a violência não criassem diariamente grandes tragédias, passadas despercebidas por aqueles que vivem apenas para “sua” realidade, sem notar que a Realidade é uma só.

Existem, também, aquelas pessoas que não tiveram tempo de questionar a sorte dos que morreram com a onda gigante. “Arregaçaram as mangas” e foram trabalhar, dia e noite, como voluntários no auxílio às vítimas. São verdadeiros despertos, lúcidos diante da vida, diante do próximo.

Frente a inúmeros questionamentos, sacerdotes e representantes de todas as religiões se apressaram em esclarecer seus fiéis, a fim de “limpar a barra” de Deus. Pronto! O julgamento está feito: o culpado é o diabo! É o fim do mundo. Não! Gritam os céticos. Foi um evento natural, geológico. E então, caro leitor? Quem é o culpado? Como a doutrina espírita explica a justiça de Deus nas grandes tragédias?



Progresso coletivo

Em O Livro dos Espíritos, ao perguntar se a destruição é uma lei da natureza, Allan Kardec obtém como resposta que “É preciso que tudo se destrua para renascer e se regenerar, porque o que chamais destruição não é senão uma transformação que tem por objetivo a renovação e melhoramento dos seres vivos”.

Em primeiro lugar, precisamos entender que ninguém morre. O corpo físico denso se transforma, esteja no fundo da terra ou nas chamas da cremação. O duplo etérico se desfaz e sua matéria sutil retorna ao fluido cósmico universal, conforme explicam os espíritos na mesma obra.

E a consciência, o ego, a pessoa? Para aonde vai? Para responder esta pergunta corretamente e da forma que ela merece ser respondida, sugiro ao leitor que estude, pelo menos, O Livro dos Espíritos e O Céu e o Inferno. Ambos os livros são uma série de perguntas de Kardec a espíritos do mundo inteiro através de médiuns. Mas, respondendo de forma extremamente resumida e, por si só, muito vaga, respondo que a pessoa, após a morte do corpo carnal, vai para o mundo dos espíritos.

Então você já entendeu que as pessoas que morreram com a Tsunami, na verdade não morreram, certo? Por isso, ao invés de morrer, vamos usar o termo desencarnar. Só desencarna quem estava encarnado, é óbvio.

Mas o que leva uma pessoa a desencarnar de maneira tão trágica?

Em primeiro lugar, é preciso entender que nenhuma pessoa na Terra está vivendo sua primeira existência como ser humano. A natureza não dá saltos. Tudo no universo se encadeia; uma peça se encaixa na outra em um sistema perfeitamente harmônico. Você já viveu outras encarnações aqui na Terra e possivelmente até em outro planeta.

Acima do ego, você é uma centelha divina, um princípio inteligente individualizado (individualizado sim, separado não, pois não existe nada que não faça parte do Todo, de Deus, a Realidade Suprema). Por algum motivo, você foi direcionado ao Planeta Terra. Isso significa que está sujeito às Leis que regem este planeta, certo? Fome, frio, calor, sede ... viver aqui é estar sujeito a várias forças e necessidades vitais. Terremotos e maremotos, por exemplo, são ocorrências naturais, que têm como causa a própria constituição do globo planetário. Por outro lado, existem determinados eventos planetários que são causados pelo homem, e este, vai sofrendo suas conseqüências (super aquecimento da temperatura devido a buracos na camada de ozônio etc).

Como eu já disse, a natureza não dá saltos, e para que você transcenda a necessidade de viver aqui neste planeta e parta para mundos superiores é necessário todo um processo de evolução, que não ocorre em uma única, mas em inúmeras encarnações.

O Karma, ou Lei de Ação e Reação é imutável, mas sua aplicação não é rígida. Age com justiça para todos, e por isso é flexível, dinâmica e relativa a cada um.



Justiça perfeita

Então, se você já sabe que todos nós já vivemos outras encarnações aqui na Terra; sabe que existe uma Lei de harmonia e perfeição que rege o universo; que é “dado a cada um segundo suas obras”.

Se você está sofrendo, faça o que Kardec aconselhou: procure as causas na vida presente. Se após um exame profundo e sincero (o que as vezes é dificílimo) você chegar à conclusão de que nada fez para sofrer tantos infortúnios, então, pode-se dizer que as causas encontram-se no passado distante, antes desta sua atual encarnação. É que somente agora chegou o tempo das sementes daninhas que você plantou na sementeira dos próprios passos darem resultado. Nestas circunstâncias, é preciso buscar forças, cada um a seu jeito, para transformar o sofrimento em lição bendita e passar pelas situações difíceis da melhor maneira possível.

Com isso, quis mostrar ao leitor que, as pessoas que naquele local, no momento exato em que a onda gigante surgiu arrasadora, ali estavam, é porque a Lei de Retorno (Ação e Reação, ou Karma) assim permitiu. O histórico de vida delas assim determinou. Como eu disse, a Lei do Karma é dinâmica. Muitos que ali poderiam estar, conseguiram, devido a seus atos, criar um novo rumo na vida e desta forma, escapar da tragédia. Cada caso é um caso e precisaria ser analisado individualmente.

Mas, se analisando sob o ponto de vista espiritual, cada um sofre as conseqüências de seus atos, porque existem tragédias coletivas?

Vejamos a questão 737 de O Livro dos Espíritos:

“Com que objetivo Deus atinge a Humanidade por meio de flagelos destruidores? Para fazê-la avançar mais depressa. Não vos dissemos que a destruição é necessária para a regeneração moral dos Espíritos, que adquirem, a cada nova existência, um novo grau de grau de perfeição? É preciso ver o fim para lhe apreciar os resultados. Não os julgais senão sob o vosso ponto de vista pessoal e os chamais de flagelos por causa do prejuízo que vos ocasionam. Mas esses transtornos são, freqüentemente, necessários para fazer alcançar, mais prontamente, uma ordem melhor de coisas, e em alguns anos, o que exigiria séculos”.

Assim, entendemos que, devido a nossos próprios erros, a dor muitas vezes se faz necessária para nos mostrar nosso ponto de equilíbrio interior. É como a criança que precisa por o dedo no fogo para saber que ele queima. Se ela escutasse os conselhos dos pais, não precisaria se queimar. É o caso da nossa humanidade. Quantas dores e sofrimentos poderiam ser evitados se ao invés de guerras procurássemos o caminho da fraternidade.

Mas, vejamos as questões seguintes:

738 – Deus não poderia empregar, para o aprimoramento da Humanidade, outros meios senão os flagelos destruidores? Sim, e o emprega todos os dias, visto que deu a cada um os meios de progredir pelo conhecimento do bem e do mal. É que o homem não aproveita [...].

739 – Os flagelos destruidores têm uma utilidade, sob o ponto de vista físico, malgrado os males que ocasionam?

Sim, eles mudam, algumas vezes, o estado de uma região; mas o bem que disso resulta não é, freqüentemente, percebido senão pelas gerações futuras.

740 – Os flagelos são provas que fornecem ao homem a ocasião de exercitar sua inteligência, de mostrar sua paciência, sua resignação à vontade de Deus, e o orientam para demonstrar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se ele não está mais dominado pelo egoísmo”.

Portanto, a doutrina espírita de forma alguma é fria, insensível. Ao afirmar, com Jesus, que “a cada um é dado segundo suas obras”, ela também prega o “amai ao próximo como a ti mesmo”, ou ainda, “fora da caridade não há salvação”.

Mas tudo isso não significa que o homem deve ser passivo aos flagelos destruidores. Na questão seguinte, Kardec pergunta se é dado ao homem conjurar os flagelos que o afligem. Os espíritos respondem: “ Sim, de uma parte, mas não como se pensa, geralmente. Muitos flagelos são o resultado de sua imprevidência; à medida que ele adquire conhecimentos e experiência, pode conjurá-los, quer dizer, preveni-los, se sabe procurar-lhes as causas. Mas entre os males que afligem a Humanidade, há os gerais que estão nos desígnios da Providência, e dos quais cada indivíduo recebe mais ou menos, a repercussão. A estes o homem não pode opor senão a resignação à vontade de Deus e, ainda, esses males são agravados, freqüentemente, pela sua negligência.”.



Uma doutrina libertadora

Como podemos perceber, a doutrina espírita não prega o fatalismo e nem o conformismo cego diante das tragédias da vida, até mesmo das chamadas tragédias coletivas. O que o espiritismo ensina é que a lei é uma só: para cada ação que praticamos colheremos a reação. Diante da natureza, enquanto o homem não cuidar do planeta com o devido respeito, receberá cada vez mais os choques violentos como resposta. Nos casos em que a causa independe da ação do homem, ainda assim, o espiritismo nos ensina que não existem vítimas ao acaso. Tudo obedece a um plano perfeitamente harmônico e quando as causas do sofrimento não podem ser atribuídas nesta encarnação, é porque sua origem se perde na noite dos tempos...

A maior lição que a doutrina nos ensina é: fora da caridade não há salvação! Estender nossos braços e amparar os necessitados é a missão sublime de todos os espíritas.

terça-feira, 10 de agosto de 2010










A borboleta e a flor


Certa vez, um homem pediu a Deus uma flor e uma borboleta.
Mas Deus lhe deu um cacto e uma lagarta.
O homem ficou triste, pois não entendeu por que o seu pedido veio errado.
Daí pensou:
Também, com tanta gente para atender...
E resolveu não questionar.
Passado algum tempo, o homem foi verificar o pedido que deixou esquecido.
Para sua surpresa, do espinhoso e feio cacto havia nascido a mais bela das flores...
E a horrível lagarta transformara-se em uma belíssima borboleta.
Deus sempre age certo.
O seu caminho é o melhor, mesmo que aos nossos olhos pareça estar dando tudo errado.
Se você pediu uma coisa a Deus e recebeu outra, confie.
Tenha certeza de que Ele dá o que você precisa, no momento certo.
Nem sempre o que você deseja é o que você precisa.
Como Ele nunca erra na entrega dos pedidos, siga em frente sem murmurar ou duvidar.
O espinho de hoje será a flor de amanhã!


Do livro: A vida por linhas certas

domingo, 1 de agosto de 2010













Um filho pergunta à mãe:- Mãe, posso ir ao hospital ver meu amigo?Ele está doente!- Claro, mas o que ele tem??O filho, com a cabeça baixa, diz:-Tumor no cérebro.A mãe, furiosa, diz:E você quer ir lá para quê? Vê-lo morrer?O filho lhe dá as costas e vaiHoras depois ele volta Vermelho de tanto chorar, dizendo:- Ai mãe, foi tão horrível, ele morreu na minha frente!A mãe, com raiva:- E agora?! Tá feliz?! Valeu a pena ter visto aquela cena?!Uma última lágrima cai de seus olhos e, acompanhado de um sorriso,ele diz:- Muito, pois cheguei a tempo de vê-lo sorrir e dizer:“- EU TINHA CERTEZA QUE VOCÊ VINHA!“Moral da história: A amizade não se resume só em horas boas,alegria e festa.Amigo é para todas as horas, boas ou ruins,tristes ou alegres. CONSERVEM SEUS AMIGOS! O VALOR QUE ELES TÊM NÃO TEM PREÇO!!