segunda-feira, 27 de agosto de 2012

A vida apos a morte, Ou Vida apos a Vida! Excelente!flv


Possibilidades mediúnicas

As faculdades mediúnicas encontram-se programadas no Espírito, e o corpo, quando no processo da reencarnação física, envolve-as em células, que lhe permitem a exteriorização.
Normalmente, os fenômenos mediúnicos ocorrem no período infantil, em face do mecanismo reencarnatório que faculta maior contato do Espírito encarnado com os desencarnados.
É semelhante ao que ocorre com a inteligência, que desabrocha de acordo com as potencialidades inerentes a cada qual.
Quando essas possibilidades são ostensivas, as ocorrências são muito significativas, não deixando margem à certeza da interferência dos desencarnados durante o desenvolvimento do médium.
Quase sempre, porém, essa intercorrência tem um caráter perturbador, como efeito natural dos compromissos negativos trazidos do passado.
Essa injunção, mais ou menos aflitiva, favorece, ao mesmo tempo, com aprimoramento das faculdades latentes, propiciando ao seu portador as condições adequadas para os futuros cometimentos.
Por ignorância do mecanismo em que se expressam os fenômenos, o intermediário angustia-se, sem entender exatamente o que se passa, ao lado das desagradáveis sensações que experimenta como decorrência dos fluidos doentios que o intoxicam.
Naturalmente, os Guias espirituais do médium permanecem vigilantes, diminuindo, quanto possível, a injunção aflitiva, inspirando condutas hábeis para diminuir os padecimentos, orientando a melhor, a mais compatível com a responsabilidade.
Não impedem, porém, as interferências infelizes, porque são necessárias ao crescimento moral e espiritual do seu protegido.
Quando se tratam de possibilidades naturais, os fenômenos são sutis, manifestando-se em forma inspirativa, nos estados de lucidez ou oníricos, que podem ser educados, ampliando-se-Ihe a capacidade de registro e de desempenho.
Todos os seres humanos são possuidores de pródromos de mediunidade, porquanto, sendo uma conquista do Espírito, um dia constituirá um sentido objetivo a mais, proporcionador de inestimáveis recursos para a existência terrestre.
De maneira idêntica ao que ocorre nas áreas da inteligência, da memória, das aptidões artísticas e culturais de todas as pessoas, existe uma graduação significativa que as diferencia como resultado de conquistas anteriores, desse modo, equivalentes às possibilidades mediúnicas em geral.
Quando, no entanto, o Espírito está comprometido com tarefas relevantes ou missões especiais, na Terra, as suas possibilidades são ostensivas e ricas de fenômenos que se transformam em valiosa documentação probante da imortalidade.
* * *
A educação das possibilidades mediúnicas e a sua aplicação devem objetivar os fins nobres a serem alcançados.
A utilização dessas forças que enriquecem a existência humana necessita ser orientada para atividades dignificantes, que se destinem ao serviço de amor ao próximo, transformando-se em caridade de alta significação.
Conforme a destinação que se lhes dê, os Espíritos acercam-se e procuram comunicar-se, por descobrir esse abençoado recurso que os ajuda a realizar os propósitos que ficaram interrompidos com a morte, ou a iniciarem atividades novas que os auxiliarão no crescimento para o Bem.
Nada obstante, se o medianeiro não corresponde em conduta moral e emocional, aos anseios dos Espíritos trabalhadores da Verdade, torna-se campo de abusos e de perturbações por parte daqueles ociosos, perseguidores, obsessores.
É uma grave responsabilidade a posse de recursos mediúnicos, em face das graves conseqüências de que se revestem.
À semelhança de uma enxada ou de outro equipamento qualquer, elaborados para fim específico, quando deixados ao abandono, são vitimados pela ferrugem ou pelos agentes agressivos e aniquiladores.
O bom médium, portanto, é aquele que se faz simpático aos Bons Espíritos que dele se utilizam amiúde, muitas vezes, sem que o mesmo se dê conta, num intercâmbio cuja programação foi elaborada antes da sua reencarnação.
Muitos escolhos encontram-se diante dos médiuns, iniciando-se pela luta que deve ser travada contra as más inclinações, as tendências antigas que os levaram a compromissos negativos, de que ora se devem libertar, aos enfrentamentos com os inimigos espirituais do progresso, que o agredirão, criando situações muito embaraçosas, quando não, ingratas.
Por isso mesmo, cabe-Ihes uma existência de disciplina, de renúncia e de abnegação, mediante cujo comportamento atrai as benesses divinas, tornando-se credor de assistência espiritual elevada.
Não se lhes exige uma vida de fuga da realidade, de isolamento, artificial, que não suportariam, mas a vivência de conduta compatível com o ministério que abraçam, sendo instrumentos afinados em relação ao pensamento edificante, de forma a serem sensíveis ao ritmo do dever.
Em face da delicadeza do compromisso, é-lhes solicitado o hábito saudável de pensar e meditar, comungando pela prece com o mundo espiritual que os circunda, fazendo sempre silêncio interior, de modo a ouvirem a musicalidade transcendental.
É-lhes lícita uma convivência alegre e jovial com todos, vivendo no mundo conforme os seus padrões, sem escravizar-se-lhes às injunções perniciosas.
Saberem eleger o melhor caminho a trilhar, constitui-lhes um dever, que se torna fácil de conseguir, caso se consagrem ao estudo de O Livro dos médiuns, de Allan Kardec, que é um repositório de sabedoria, para bem equipar e conduzir todos quantos se disponham ao exercício da mediunidade com respeito e consideração.
As possibilidades mediúnicas, portanto, que são inerentes a todos indivíduos, devem ser trabalhadas com empenho, dando-Ihes orientação e finalidade edificante.
* * *
Médiuns, sempre os houve e os haverá, portadores de excelentes faculdades, que produzirão fenômenos cativantes, deslumbradores, quando no uso das suas possibilidades ostensivas.
Quase todos, porém, têm-se comprometido com os interesses transitórios e perversos das ambições terrenas e das terrenas paixões.
Jesus, no entanto, aguarda trabalhadores dispostos a servir na Sua seara, não importando se são da primeira ou da última hora, mas que produzam cento por um e sem cessar, mantendo a alegria de haverem sido chamados, com expectativas de serem escolhidos.
Joanna de Ângelis
Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na manhã de 24 de julho de 2006, em Chicago, USA.

sábado, 25 de agosto de 2012

Vídeos enviados (lista de reprodução)


Simbolos nas Palavras



Em nos reportando à indulgência, recorde-se que o verbo pode ser definido em variadas comparações.
A palavra de bondade é uma semente de simpatia.
A frase de acusação é um golpe agravando a ferida que nos propomos curar.
O conceito otimista é luz no caminho.
O grito de cólera é curto-circuito na sistemática das forças em que venha a surgir.
O diálogo construtivo é terapêutica restauradora.
O comentário deprimente é pasto da obsessão.
A nota de esperança é porta de paz.
O conceito pessimista é nuvem enregelante.
A frase calmante é ingrediente de paz.
O verbo agressivo é indução à doença.
Conversando podemos criar saúde ou enfermidade, levantar ou abater, recuperar ou ferir.
A nossa palavra enfim pode ser uma pancada ou uma bênção.
E o uso dessa força que equilibra ou desequilibra, obscurece ou ilumina, ergue ou abate está em nós.
pelo Espírito André Luiz – Do livro: Busca e Acharás,
Médium: Francisco Cândido Xavier

sexta-feira, 24 de agosto de 2012



Ansiedade



As mãos suam, o corpo treme, a respiração fica ofegante, uma sensação de náusea e aquela palpitação inegável no coração.
Todos estes são sinais de um dos males modernos: a ansiedade.
A vida, nos dias de hoje, é repleta de cobranças: no trabalho, na família, nas relações sociais.
A cada dia estamos mais cheios de tarefas, compromissos, pendências.
Uma lista enorme de coisas a fazer.
E nem sempre o tempo é suficiente.
Vem então a sensação desagradável de ter de fazer mais coisas do que damos conta.
É comum ouvirmos as pessoas se queixando: Tenho tanto a fazer e gostaria apenas de dormir.
De ficar com minha família,
de assistir a um bom filme, de brincar com meus animais de estimação...
Por outro lado, as exigências da vida moderna nos obrigam a fazer cursos, aperfeiçoar os conhecimentos.
É a era da informação.
Como conciliar tudo isso com o natural desejo de se instruir, melhorar de vida, aproveitar oportunidades, evoluir?
O caminho do equilíbrio é a solução.
É natural desejar o progresso e o aperfeiçoamento, tanto nos campos ético-moral, como intelectual.
É da natureza humana estar em permanente aprendizado, adquirindo conhecimento e agregando valor à sua
bagagem cultural.
Mas o grande problema de nossos dias é a ausência de limites.
Estamos cada vez mais comandados pelas pressões externas, subjugados pelas imposições dos diversos grupos sociais.
Raras vezes pensamos por nós. Não costumamos refletir sobre o que realmente nos interessa.
Em geral, tomamos decisões sob extrema pressão. Resultado: desejamos fazer de tudo um pouco.
Queremos ler tudo, não desejamos a pecha de desinformado.
E a consequência imediata é o stress. O corpo não suporta tanta pressão: adoece.
Nossa reação a esse mundo globalizado deveria ser serena: Vou aprender o que puder, quando puder e no meu ritmo,
sem forçar minha natureza.
Vou trabalhar no limite de minhas forças, fazendo o melhor que puder, mas sem a obrigação de provar coisas a chefes
e colegas de trabalho.
A tradução disso tudo? Estar no comando da própria vida.
Uma frase de Jesus é bastante significativa para os nossos dias: Não vos preocupeis com o que haveis de comer ou de beber.
Não é o corpo mais que a veste?
* * *
Se você acredita em Deus, tenha em mente que você jamais estará desamparado.
Todas as coisas estarão bem se você estiver em paz.
Pois a paz vai gerar saúde do corpo.
Com isso, você poderá trabalhar, sustentar a família, adquirir os bens que deseja.
Apenas seja cauteloso: não se deixe envolver a tal ponto no turbilhão do mundo, de maneira que o mundo
o arraste para o olho desse furacão de stress.
Vigie suas reações. Monitore seus planos de vida.
Pergunte-se: Para que, realmente, quero isso?
Faça a diferença entre o supérfluo e o necessário e verifique se a sua opção não está contaminada pelos excessos.
No final, você verá que, em um processo inteiramente natural, a ansiedade irá, aos poucos, desaparecer.
Redação do Momento Espírita.

A quem mais tem


A quem mais ama - amor mais amplo.
A quem mais despreza - mais se evita.
A quem mais serve - maior auxílio.
A quem mais desajuda - embaraço maior.
A quem aprende - firme lição.
A quem foge do ensino - experiência mais dura.
A quem trabalha - grande influência.
A quem busque a preguiça - tédio maior.
A quem ampara - vasto socorro.
A quem prejudica - larga aflição.
A quem perdoa - desculpa extensa.
A quem critica - maior censura.
A quem tenha razão - mais direito.
A quem escasseie o direito - mais compromisso.
A quem desanime - sombra envolvente.
A quem persista - luz de esperança.
A quem se lembra - memória pronta.
A quem esquece - total olvido.
A quem adoça - mel na passagem.
A quem amarga - fel no caminho.
Quem planta recolhe segundo a sementeira.
Recebemos por isso, em maior porção daquilo que mais dermos.
Eis por que nos disse o Senhor: “A quem mais tem mais se lhe dará”, porquanto, de tudo o que entregarmos à existência, receberemos de volta em medida cheia e recalcada.
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro Caminho Espírita. Lição nº 61. Página 133

Superação



Vida é superação

A nossa alegria supera nossa tristeza,
nosso consolo supera nossa dor,
nossa fé supera nossa dúvida,
nossa esperança supera nosso desespero,
nosso entusiasmo supera nosso desânimo,
nosso sucesso supera nosso fracasso,
nossa coragem supera nosso medo,
nossa força supera nossa fraqueza,
nossa perseverança supera nossa inconstância,
nossa paz supera nossa guerra,
nossa luz supera nossa escuridão,
nossa voz supera nosso silêncio,
nossa paciência supera nossa impaciência,
nosso descanso supera nosso cansaço,
nosso conhecimento supera nossa ignorância,
nossa sabedoria supera nossa tolice,
nossa vitória supera nossa derrota,
nossa ação supera nosso tédio,
nosso ganho supera nossa perda,
nossa resistência supera nossa fragilidade,
nosso sorriso supera nosso choro,
nossa gratidão supera nossa ingradidão,
nossa riqueza supera nossa pobreza,
nosso sonho supera nossa realidade...
Nosso amor a Deus, ao próximo, à vida, nos faz superar tudo!
(Pr. Edilson Ramos)
Exibições: 46

Ações e palavras

O que você faz fala tão alto, que não consigo ouvir o que você diz.
O pensamento do filósofo e escritor americano, Ralph Waldo Emerson, precisa de nossa atenção.
Ações falam muito mais de nós mesmos do que nossas palavras.
Nossas palavras articulam-se por conveniência, por convenções e podem ser muito bem dissimuladas por força de nossa vontade, isto é, nem sempre contarão a verdade.
As ações mostram o que há em nossa alma, nossa índole, nossos valores.
É muito fácil falar. Mais difícil agir.
Francisco de Assis, missionário que resgatou a essência da mensagem do Cristo na Terra, em uma de suas pregações, afirmou:
A paz proclamada por vós com palavras deve habitar de modo mais abundante em vossos corações.
Isso significa que precisamos vivenciar algo para que nossas palavras e opiniões tenham peso. É a chamada autoridade moral.
Ela é válida na educação dos filhos, por exemplo.
Esses precisam identificar, nos genitores, o mesmo comportamento que estão exigindo deles.
Caso não encontrem essa referência, dificilmente seguirão qualquer recomendação educacional.
Os filhos poderão até obedecer, mas por medo, por ascendência da força, naquele momento.
Esse tipo de ascendência, porém, não dura. Tão logo se desvencilhem dos pais ou desenvolvam uma independência maior, voltarão a repetir as mesmas atitudes do ontem equivocado.
Resumindo: não aprenderam. Simplesmente atenderam a uma recomendação, por determinado tempo.
Por isso ouvimos falar na força do exemplo.
Os filhos copiam os pais em muitos aspectos. Imitam suas ações, sua forma de lidar com isso ou aquilo na vida. Seus conselhos só serão ouvidos se perceberem a força da autoridade moral embasando as falas.
A sabedoria de alguém não é medida pelo quanto ela sabe, conhece, mas pela qualidade de suas ações.
Vemos assim, no mundo, grandes vozes, de retórica impecável, mas cujas ações, no dia a dia, não condizem com seu verbo afiado.
Sobem nas tribunas do mundo, cantando a igualdade, a justiça, a defesa da população, quando em seu coração há apenas a busca pela satisfação de sua vaidade e egoísmo, tirando vantagem de tudo e de todos.
E muitas consciências de hoje estão tão doentes, tão obnubiladas, que nem sequer sentem algum tipo de remorso, culpa ou responsabilidade.
Despertarão mais tarde, possivelmente com a dor, com a força da lei de causa e efeito, colocando tudo de volta nos trilhos da alma descarrilhada.
Assim, cuidemos de nossas palavras e cuidemos de nossas ações.
O que fazemos fala muito mais alto do que aquilo que dizemos.
Lembremos do pensamento do filósofo:
O que você faz fala tão alto, que não consigo ouvir o que você diz.

Redação do Momento Espírita.




A melhor idade do amor

Sábado, dez horas e vinte e um minutos da manhã. Chuva insistente de outono.Um casal adentra uma panificadora para tomar café.
Dois cafés com leite e três pães de queijo, por favor.
Ela parece um pouco agitada. Não tira os olhos dele.Ele parece tranquilo, dessas pessoas que já conseguem viver num tempo um pouco mais lento do que o do relógio.
A diferença de idade é gritante. Não mais de quarenta, ela. Próximo aos oitenta, ele.
Ele olha para fora pela janela entreaberta.
Ela sorri, carinhosa.
Todos os seus filhos nasceram aqui nesta cidade?
Ele pensa um pouco... - Sim, todas elas... Três filhas.
E você? Onde nasceu?– Volta a inquirir a mulher.
Eu não sou daqui. Nasci no interior... Longe da cidade.
E o que você lembra de lá?
Ah... Muitas coisas... – Responde ele, com leve sorriso.
Então, silencia. Parece fazer algum esforço para recordar de algo especial, mas logo desiste. Volta a olhar para fora, procurando a chuva fina.
Sabe... Acho que tive uma vida feliz...
Ela permanece interessada. Um interesse de primeiro encontro. Observa os cabelos brancos dele, a tez um pouco castigada, os olhos azuis.
Respira fundo. Alguém poderia dizer que é o respirar de quem está apaixonado.
Você só casou uma vez? – Pergunta ela, com certo embaraço na voz.
Sim. Tereza. Mãe de minhas meninas. Que Deus a tenha.
Ela fica um pouco emocionada e constrangida, repentinamente. Esboça um sorriso para disfarçar. Olha para a mesa. Ainda resta um pão.
Pode comer. Já estou satisfeita.
Almoçamos juntos amanhã? – Pergunta ele, ansioso por ouvir um sim.
Sim... Claro que sim. É dia de almoçarmos juntos. Você sabe que gosto muito de estar com você, de ouvir suas histórias...
Estou um pouco esquecido hoje, eu acho. Contei pouco...
Não tem problema. – Diz ela, carinhosa. -Tem dias que a gente está com a memória mais fraca mesmo.
Doutor Maurício disse que é importante ficar puxando as coisas da memória sempre. Ele diz que é como um exercício físico que fazemos para não “enferrujar”. – Conclui ele.
É verdade... – Ela suspira. – Precisamos cuidar da memória...
Novamente um longo silêncio entre os dois.
Ele volta a vislumbrar o exterior, contemplativo.
Ela nota seu rosto em detalhes, ternamente.
Fecha os olhos, por um instante, como se fizesse uma breve oração, uma rogativa sincera a uma Força Maior.
Volta a abri-los, vagarosamente, e então pergunta:
Pai...Pai... Posso pedir a conta?
Ele acena positivamente. A conta chega. Ela se levanta primeiro, vai em direção a ele, envolve-o num abraço e o ajuda a levantar.
Aquela era a rotina de todo sábado, às dez horas e vinte e um minutos da manhã, nos últimos dez meses.
*   *   *
Foram nossos genitores que nos proporcionaram um corpo, abençoado instrumento de trabalho para o nosso progresso, bem como um lar.
Pensando em tudo isso, louve aos seus pais. Cuide deles, agora quando estão velhos, alquebrados, frágeis ou doentes.
Faça o possível para não os atirar nos tristes quartinhos dos fundos da casa, aonde ninguém vai. Não se furte à alegria de apresentá-los aos seus amigos e às suas visitas;
Ouça o que eles tenham a dizer. Quando estejam em condições para isso, leve-os para as refeições à mesa com você. Retribua, assim, uma parcela pequena do muito recebido por seus genitores anos atrás.

Redação do Momento Espírita com base no cap. 7, do livro Ações
corajosas para viver em paz, pelo Espírito Benedita da Silva,
psicografia de José Raul Teixeira

quarta-feira, 22 de agosto de 2012


Prece eficaz
 
Em sua passagem pelo mundo, Jesus se notabilizou pela pureza, pela bondade e pela sabedoria.
A meditação sobre Sua vida é sempre salutar.
Um aspecto interessante para refletir consiste no hábito que Jesus tinha de orar.
Nas mais diversas oportunidades, buscava se conectar com o Pai.
A pedido dos Apóstolos, ensinou-lhes a oração dominical.
Em Suas derradeiras instruções, antes de experimentar o martírio, Ele também tratou da prece.
Disse que, até aquele momento, os discípulos nada haviam pedido em Seu nome.
Mas que, ao pedirem, receberiam, para que sua alegria se cumprisse.
Com base nessa assertiva, muitos cristãos entendem que toda e qualquer oração deve ser atendida.
Não têm pudor de rogar ao Senhor da Vida a satisfação de fantasias e caprichos.
Ou então pedem para que a morte poupe um ente querido.
De outras vezes, rogam para ter vida tranquila, ao abrigo de imprevistos e desastres.
Imaginam que todos os seus problemas se solucionarão, ao simples custo de uma rogativa.
Olvidam a lei do trabalho, para se lançarem no simples petitório.
Desejam facilidades, sucesso sem esforço.
Acreditam que sua condição de cristãos lhes garante uma posição privilegiada no mundo.
Com isso, esquecem outra afirmativa do Messias Divino, no sentido de ser necessário tomar a própria cruz.
Ou seja, esforçar-se para superar os percalços do mundo.
Guardar dignidade frente às tentações.
Servir de exemplo, com uma vida laboriosa e serena.
Na ausência de pronto atendimento a suas rogativas, quedam desalentados.
Entretanto, há um aspecto importante a ser observado.
Jesus prometeu a resposta do céu aos que pedissem em Seu nome.
Por isso mesmo, a alma crente, convicta da sua fragilidade, precisa interrogar a própria consciência.
Deve analisar o conteúdo de suas rogativas ao Supremo Senhor, no mecanismo das manifestações espirituais.
Estará ela suplicando em nome do Cristo ou das vaidades do mundo?
A título de orar, não estará apenas cultivando o hábito da reclamação?
Pedir, em nome de Jesus, implica aceitar a Vontade Divina sábia e amorosa.
Essa rogativa tão especial pressupõe a entrega do próprio coração.
E quem se entrega ao Divino Amigo sabe se contentar com o necessário que lhe é concedido.
Nessa entrega reside o segredo da compreensão perfeita da sublimidade do amor de Deus.
Ele não envolve Suas criaturas em padecimentos com o propósito de vê-las sofrer.
Experiências dilaceradoras destinam-se a fazer surgir a pureza dos anjos.
Elas propiciam a superação do estágio de infância espiritual.
Chamam a atenção para o que realmente importa: a consciência tranquila, a fraternidade e a fé.
Nisso reside a genuína alegria do cristão, que jamais perece.
Pense a respeito.
 
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 66, do
livro 
Caminho, verdade e vida, pelo Espírito Emmanuel, pela
psicografia de Francisco Cândido Xavier


O Trabalho é Solução




Trabalhar ajuda a esquecer o que passou, superar
preocupações e dar direção à vida.
Toda vez que você trabalha, a sua ação tem força além da simples feitura das coisas. Há uma atividade mental e sentimental que faz esquecer ofensas e erros e propicia renovações e acertos.
Afigura-se o trabalho com um bote salva-vidas, onde o tripulante, além de estar a salvo das ondas, ainda pode estender as mão aos que estão prestes a afogar.
O trabalho é remédio. Trabalhar, para se curar de males, é medida acertada.
Lourival Lopes
Sabedoria todo dia


COMPLICAM VOLUNTARIAMENTE



São muitos os que complicam voluntariamente a existência.
          Tomam decisões precipitadas.
          Falam além do devido.
          Bebem em excesso.
          Dirigem em alta velocidade.
          Praticam a invigilância.
          Permitem-se certas concessões.
          Avançam sinais de advertência.
          Humilham as pessoas.
          Não são previdentes.
          Esbanjam o que têm.
          Não valorizam afetos.
          Não pensam na consequência de seus atos.
          Não cuidam da saúde.
          Estes, do que lhes acontece, jamais poderão se queixar, a não ser de si mesmos.  

            Livro:  Vigiai e Orai
            Carlos A. Baccelli, pelo Espírito Irmão José

O Segredo da Felicidade




Há muito tempo, em uma terra muito distante, havia um jovem rapaz, filho de um rico mercador, que buscava obstinadamente o segredo da felicidade.

Já havia viajado por muitos reinos, falado com muitos sábios, sem, no entanto, desvendar tal questão.

Um dia, após longa viagem pelo deserto, chegou a um belo castelo no alto de uma montanha.

Lá vivia um sábio, que o rapaz ansiava conhecer.

Ao entrar em uma sala, viu uma atividade intensa. Mercadores entravam e saíam, pessoas conversavam pelos cantos, uma pequena orquestra tocava melodias suaves.

De longe ele avistou o sábio, que conversava calmamente com todos os que o buscavam.

O jovem precisou esperar duas horas até chegar sua vez de ser atendido.

O sábio ouviu-o com atenção, mas lhe disse com serenidade que naquele momento não poderia explicar-lhe qual era o segredo da felicidade.

Sugeriu que o rapaz desse um passeio pelo palácio e voltasse dali a duas horas.

"Entretanto, quero pedir-lhe um favor." - completou o sábio, entregando-lhe uma colher de chá, na qual pingou duas gotas de óleo.

"Enquanto estiver caminhando, carregue essa colher sem deixar o óleo derramar."

O rapaz pôs-se a subir e a descer as escadarias do palácio, mantendo sempre os olhos fixos na colher.

Ao fim de duas horas, retornou à presença do sábio.

"E então?" - perguntou o sábio - "você viu as tapeçarias da pérsia que estão na sala de jantar?

Viu o jardim que levou dez anos para ser cultivado?

Reparou nos belos pergaminhos de minha biblioteca?"

O rapaz, envergonhado, confessou não ter visto nada.

Sua única preocupação havia sido não derramar as gotas de óleo que o sábio lhe havia confiado.

"Pois então volte e tente perceber as belezas que adornam minha casa." - disse-lhe o sábio.

Já mais tranqüilo, o rapaz pegou a colher com as duas gotas de óleo e voltou a percorrer o palácio, dessa vez reparando em todas as obras de arte.

Viu os jardins, as montanhas ao redor, a delicadeza das flores, atentando a todos os detalhes possíveis.

De volta à presença do sábio, relatou pormenorizadamente tudo o que vira.

"E onde estão as duas gotas de óleo que lhe confiei?" - perguntou o sábio.

Olhando para a colher, o rapaz percebeu que as havia derramado.

"Pois este, meu rapaz, é o único conselho que tenho para lhe dar: - disse o sábio - o segredo da felicidade está em saber admirar as maravilhas do mundo, sem nunca esquecer das duas gotas de óleo na colher."

Pense nisso!

Vivemos em um mundo repleto de atrativos e de propostas sedutoras.

Há milhares de maneiras de gastarmos nosso tempo, nossa saúde, nossa vida, enfim, com coisas belas e agradáveis, mas que, na verdade, podem nos afastar de nossos reais objetivos.

Cada um de nós carrega na consciência as missões que nos foram confiadas por Deus e as diretrizes para que as cumpramos satisfatoriamente.

É imprescindível alcançarmos o equilíbrio para que possamos viver no mundo, sem nos deixarmos seduzir por ele.

É urgente que tenhamos discernimento para que possamos admirar e aprender através das coisas do mundo, sem que negligenciemos, ou até mesmo abandonemos, nossos verdadeiros e inadiáveis deveres.
(Autor Desconhecido)

terça-feira, 21 de agosto de 2012

O Orfanato - Filme Completo



Laura (Belén Rueda) retorna à casa onde fora criada e decide transformá-la em um orfanato. Problemas começam quando o filho de Laura começa a fazer amigos imaginários. A nova vizinhança desperta a imaginação de seu filho, que começa a se deixar levar por jogos de fantasias cada vez mais intensos. 

Estes jogos vão inquietando Laura até um ponto que chega a pensar que existe algo na casa que está ameaçando sua família. A escalada de estranhos acontecimentos farão com que ela busque a ajuda de parapsicólogos.

O FILME DOS ESPÍRITOS - FILME COMPLETO


DINHEIRO,  O  SERVIDOR
Emmanuel

 “Disse-lhes o Senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel sobre muito te colocarei.” JESUS - MATEUS, 25: 23.
“A pobreza é para os que a sofrem, a prova da paciência e da resignação; a riqueza é, para os outros, a prova da caridade e da abnegação.” - Cap.16; 8.
O dinheiro é semelhante a alavanca suscetível de ser manejada para o bem ou para o mal.
Acorrentado ao poste da avareza, produz o azinhavre da sovinice, contudo, sob a inspiração do trabalho, é o lidador fiel que assegura os frutos do milharal e as paredes da escola, a cantiga do malho e a força da usina.
Atrelado ao carro do orgulho, é o estimulante do erro, mas, na luz da fraternidade, é o obreiro da renovação incessante, enriquecendo o solo e construindo a cidade, desdobrando os fios do atendimento e garantindo os valores da educação.
Aferrolhado no cofre da ambição desvairada, é o inimigo da evolução, todavia, endereçado à cultura, é o agente do progresso, auxiliando o homem a solucionar os enigmas da enfermidade e a resolver os problemas da fome, a compreender os mecanismos da natureza e a inflamar o esplendor da civilização que analisa a terra e vasculha o firmamento.
Detido na sombra do egoísmo, é o veneno que promove a secura do sentimento, no entanto, confiado à caridade, é o amigo prestimoso que desabotoa rosas de alegria no espinheiral da provação, alimentando pequeninos desamparados e sustentando mães esquecidas, levantando almas abatidas que oinfortúnio alanceia e iluminando lares desditosos que a necessidade escurece.
Dinheiro! Repara o dinheiro! Dizem que ele é o responsável pelo transeunte que a embriaguez atira à calçada, pelo delinquente escondido nas aventuras da noite, pelo irmão infeliz que anestesiou a consciência na cocaína e pela mão insensível que matou a criancinha no claustro materno, entretanto, por trás da garrafa e da arma delituosa, tanto quanto na retaguarda do entorpecente e do aborto, permanece a inteligência humana, que escraviza a moeda à criminalidade e à loucura.
Contempla o dinheiro, pensando no suor e no sangue, na vigília e na aflição de todos aqueles que choraram e sofreram para ganhá-lo e vê-lo-ás por servidor da felicidade e do aprimoramento do mundo, a rogar em silêncio para que lhe ensines a realizar o bem que lhe cabe fazer.
Extraído do livro "O Livro da Esperança