terça-feira, 30 de novembro de 2010

0 Serviços que o Espiritismo faz por você


1 – Integra você no conhecimento de sua posição de criatura eterna e responsável, diante da vida.

2 – Expõe o sentido real das lições do CRISTO e de todos os outros mentores Espirituais da humanidade, nas diversas regiões do planeta.

3 – Suprime-lhe as preocupações originárias do medo da morte, provando que “ela” não existe!

4 – Revela-lhe o princípio da reencarnação, determinando o porquê da dor e das aparentes desigualdades sociais.

5 – Confere-lhe forças para suportar as maiores vicissitudes do corpo, mostrando a você que o instrumento físico nos reflete as condições ou necessidades do espírito.

6 – Tranquiliza você com respeito aos desajustes da parentela, esclarecendo que o lar recebe não somente afetos, mas também os desafetos de existências passadas, para a necessária regeneração.

7 – Demonstra-lhe que o seu principal templo para o culto da presença Divina é a consciência.

8 – Liberta-lhe a mente de todos os tabus em matéria de crença religiosa.

9 – Elimina a maior parte das preocupações acerca do futuro além da “morte”.

10 – Dá-lhe o conforto do intercâmbio com os entes queridos, depois de desencarnados.

11 – Entrega-lhe o conhecimento da Mediunidade.

12 – Traça-lhe providência para o combate ou para a cura da obsessão.

13 – Concede-lhe o direito à fé raciocinada.

14 – Destaca-lhe o imperativo da caridade por dever.

15 - Auxilia você a revisar e revalorizar os seus conceitos de trabalho e tempo.

16 – Concede-lhe a certeza natural de que se beneficiamos ou prejudicamos alguém, estamos beneficiando ou prejudicando a nós próprios.

17 – Garante-lhe serenidade e paz diante das calúnias ou das críticas.

18 – Ensina você a considerar adversários por instrutores.

19 – Explica-lhe que, por maiores que sejam as dificuldades exteriores, intimamente você é livre para melhorar ou agravar a própria situação.

20 – Patenteia-lhe que a fé ilumina o caminho, mas ninguém fugirá da lei que manda atribuir a cada qual segundo suas obras pessoais.

André Luiz

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Dinâmicas




Círculo Fechado

Tema: Exclusão; integração ao grupo.
Duração: 15 min.
Público: crianças e adolescentes; mínimo 10 participantes.
Material:nenhum
O coordenador pede a duas ou três pessoas que saiam da sala por alguns instantes.
Combinar com grupo que fica que eles devem formar um círculo apertado com os braços entrelaçados e não deixar de
forma nenhuma os outros (que estão fora da sala) entrar neste círculo.
Enquanto o grupo se arruma o coordenador combina com os que estão fora que eles devem entrar na sala tentar se
integrar ao grupo que está lá.
Depois de alguns minutos de tentativa, discutir com o grupo como se sentiram não deixando ou não conseguindo entrar
no grupo.
Compartilhar: Muitas vezes formamos verdadeiras "panelas" e não deixamos outras pessoas entrar e se sentir bem no nosso meio. Como temos agido com as pessoas novas na igreja ou no nosso grupo?


MEU VIZINHO – Desenvolvimento: todos em círculo, o animador começa o jogo dizendo: “O meu vizinho é…” (aqui diz uma qualidade). Conforme a letra que inicia a palavra dita, todos os outros participantes devem dizer palavras que se iniciem com a mesma letra.
Por Ex: se o animador disser: “Meu vizinho é corajoso”, todos os demais jogadores dirão palavras com a letra “C“. Não podem repetir palavras. Terminada a primeira rodada, o animador escolhe outra letra e assim por diante prossegue o jogo.

EU GOSTO DE...
Objetivos: desenvolver habilidades psicomotoras. Percepção auditiva. Discriminação
visual.
3 ou mais jogadores.
Ao ar livre.
Participantes sentados nas cadeiras dispostas em círculo. Um participante permanece de pé, no centro e diz: EU GOSTO DE... (EX: BLUSA BRANCA).
Todos os que estiverem usando blusa branca, trocam de lugar e o participante que estava de pé, tentará sentar-se. O que ficar de pé continua a brincadeira citando outros objetos.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Questões para debate

1. Por que a poligamia é contrária à lei natural?

2. Que vantagens acarreta para o homem a monogamia?

3. Em que consiste o celibato?

4. Em que situação o celibato pode concorrer para o progresso social?

5. Qual o significado desta advertência de Paulo: “Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se”?

Texto para leitura

A poligamia é prática humana tendente a desaparecer
1. O casamento, isto é, a união permanente de dois seres, é um progresso na marcha da Humanidade. Já a poligamia é lei humana cuja abolição marca um progresso social. O casamento, segundo as vistas de Deus, deve fundar-se na afeição dos seres que se unem. Ora, na poligamia não há afeição real, existe apenas sensualidade.

2. Se a poligamia fosse conforme à lei natural, deveria haver a possibilidade de que ela se tornasse universal, o que é materialmente impossível, dada a igualdade numérica dos sexos. Ela deve ser considerada, assim, mais como um uso ou prática apropriada a certos costumes e que o aperfeiçoamento social faz que, na maior parte do globo, desapareça pouco a pouco. Com efeito, apesar de existirem povos que ainda adotam a poligamia, como as populações muçulmanas do Norte da África e boa parte dos asiáticos, a tendência é a total abolição dessa prática.

3. A construção da felicidade real não depende do instinto sexual satisfeito. A permuta de células sexuais entre os seres encarnados é tão-somente um aspecto das multiformes permutas de amor. O intercâmbio de forças simpáticas, de fluidos combinados, de vibrações sintonizadas entre almas que se amam, paira acima de qualquer exteriorização tangível de afeto.

4. Entre poligamia e monogamia existe uma distância muito grande, e a conquista desta última revela inegavelmente um poderoso passo evolutivo da Humanidade na área dos sentimentos. A vida a dois, pelos laços do matrimônio, enseja real oportunidade de progresso, porquanto a constituição do lar não só permite a reencarnação dos Espíritos e, por conseguinte, resgate de faltas do passado, como representa a célula da família universal, unidade primeira da educação espiritual.

Os celibatários dividem-se em dois grupos distintos
5. Em que pese a importância do casamento monogâmico, existem pessoas que deliberadamente optam pelo celibato, que é o estado de uma pessoa que se mantém solteira Abstinência em matéria de sexo e celibato na vida de relação pressupõem experiências da criatura em duas faixas essenciais: a dos Espíritos que escolhem semelhantes posições para burilamento ou serviço no curso de determinada encarnação, e a daqueles que se vêem forçados a adotá-las, por força de inibições diversas.

6. As pessoas que conseguem abster-se da comunhão afetiva, com o fim de se fazerem mais úteis ao próximo, decerto traçam a si mesmos escaladas mais rápidas aos cimos do aperfeiçoamento. É o caso das almas que, para obterem as sagradas realizações de Deus em si próprias, entregam-se a labores de renúncia, em existência de santificada abnegação, abdicando transitoriamente de ligações humanas, de modo a acrisolarem seus afetos e sentimentos em vida de ascetismo e longas disciplinas materiais.

7. Agindo assim, por amor, amparando os irmãos da Humanidade, através de variadas maneiras, convertem a existência, sem ligações sexuais, em caminho de acesso à sublimação, ambientando-se em climas diferentes de criatividade, porquanto a energia sexual neles não estancou o próprio fluxo, mas é canalizada para outros objetivos: os de natureza espiritual.

8. Paralelamente a esses seres, que elegem conscientemente esse tipo de experiência, encontramos outros companheiros que já renasceram no corpo físico induzidos ou obrigados à abstinência sexual, em face de inibições irreversíveis ou de processos de inversão pelos quais sanam erros do passado ou se recolhem a pesadas disciplinas, que lhes facilitam a execução de compromissos determinados, em assuntos do espírito.

Há grande mérito em fazer-se eunuco pelo reino do céu
9. Empreendimentos filantrópicos, atividades religiosas ou culturais enobrecedoras constituem valioso programa de superação dos pensamentos torturantes, relacionados com o sexo, favorecendo a transformação das forças criadoras em elementos de exaltação do bem e do embelezamento da vida.

10. Numerosos Espíritos – ensinam os imortais – recebem de Jesus permissão para esse gênero de esforços santificantes, porquanto nessa tarefa os que se fazem eunucos pelo reino do céu precipitam os processos de redenção do ser ou seres amados, submersos nas provas, e, simultaneamente, pela sua condição de evolvidos, podem ser mais facilmente transformados, na Terra, em instrumentos da verdade e do bem.

11. Qualquer atitude extremista opera desarmonia e perturbação, com lamentáveis conseqüências que se estendem, após a desencarnação, em processos de sombras e aflições indescritíveis. Assim, se o exercício da renúncia, a que certas pessoas se submetem, os faz hipocondríacos e tristes, não devem vacilar em obedecer à prescrição do apóstolo Paulo, na 1a Epístola aos Coríntios, cap. 7, versículo 9: “Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se.”

12. Essas considerações nos levam a concluir que a vida sexual de cada pessoa é terreno sagrado para ela própria. Em face disso, abstenção, ligação afetiva, constituição da família, vida celibatária, divórcio e outras ocorrências, no campo do amor, são problemas pertinentes à responsabilidade de cada um, erigindo-se em assunto não de corpo para corpo, mas de coração para coração.

Respostas às questões propostas

1. Por que a poligamia é contrária à lei natural? R.: O casamento, segundo as vistas de Deus, deve fundar-se na afeição dos seres que se unem. Na poligamia não há afeição real, existe apenas sensualidade. Eis aí o motivo por que ela contraria a lei de Deus.

2. Que vantagens acarreta para o homem a monogamia? R.: A construção da felicidade real não depende do instinto sexual satisfeito. A permuta de células sexuais entre os seres encarnados é tão-somente um aspecto das multiformes permutas de amor. O intercâmbio de forças simpáticas, de fluidos combinados, de vibrações sintonizadas entre almas que se amam, paira acima de qualquer exteriorização tangível de afeto. A vida a dois, pelos laços do matrimônio, enseja real oportunidade de progresso, porquanto a constituição do lar não só permite a reencarnação dos Espíritos e, por conseguinte, resgate de faltas do passado, como representa a célula da família universal, unidade primeira da educação espiritual.

3. Em que consiste o celibato? R.: O celibato é o estado de uma pessoa que se mantém solteira. Abstinência em matéria de sexo e celibato na vida de relação pressupõem experiências da criatura em duas faixas essenciais: a dos Espíritos que escolhem semelhantes posições para burilamento ou serviço no curso de determinada encarnação, e a daqueles que se vêem forçados a adotá-las, por força de inibições diversas.

4. Em que situação o celibato pode concorrer para o progresso social? R.: O celibato concorre para o progresso social quando o indivíduo abstém-se da comunhão afetiva com o fim de se fazer mais útil ao próximo. É o caso das almas que se entregam a labores de renúncia, em existência de santificada abnegação, abdicando transitoriamente de ligações humanas, de modo a acrisolarem seus afetos e sentimentos em vida de ascetismo e longas disciplinas materiais.

5. Qual o significado desta advertência de Paulo: “Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se”? R.: O aviso de Paulo é claro: se o exercício da renúncia, a que certas pessoas se submetem, as faz hipocondríacas e tristes, não devem vacilar em obedecer à prescrição do notável apóstolo, evitando assim manter uma posição antinatural que poderá trazer grandes aborrecimentos à própria pessoa e à sociedade.

Bibliografia:

O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, itens 695, 699 e 701.

Vida e Sexo, de Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier, 6a edição, pp. 33, 97, 98 e 100.

O Consolador, de Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier, 8a edição, pergunta 331.

O Pensamento de Emmanuel, de Martins Peralva, 2a edição, p. 96.

Dimensões da Verdade, de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo P.Franco, pp. 170 e 173.

No Mundo Maior, de André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier, pp. 161 e 162.


CHICO XAVIER
1910 - 2002

Sua vida foi longa, 92 anos dedicados ao amor.
Ele costumava dizer que amar de verdade é não esperar ser amado...
Quem esteve perto dele algum dia pôde sentir sua grandeza espiritual.
Em vez de chorar por Chico Xavier,
leia esta sua linda mensagem cheia de sabedoria.

Em Casa

NINGUÉM FOGE À LEI DA REENCARNAÇÃO.
ONTEM, atraiçoamos a confiança de um companheiro, induzindo-o à derrocada moral. HOJE, guardâmo-lo na condição do parente difícil, que nos pede sacrifício incessante.
ONTEM, abandonamos a jovem que nos amava, inclinando-a ao mergulho na lagoa do vício. HOJE, têmo-la de volta por filha incompreensiva, necessitada do nosso amor.
ONTEM, colocamos o orgulho e a vaidade no peito de um irmão que nos seguia os exemplos menos felizes. HOJE, partilhamos com ele, à feição de esposo despótico ou de filho-problema, o cálice amargo da redenção.
ONTEM, esquecemos compromissos veneráveis, arrastando alguém ao suicídio. HOJE, reencontramos esse mesmo alguém na pessoa de um filhinho, portador de moléstia irreversível, tutelando-lhe, à custa de lágrimas, o trabalho de reajuste.
ONTEM, abandonamos a companheira inexperiente, à míngua de todo auxílio, situando-a nas garras da delinqüência. HOJE, achamo-la ao nosso lado, na presença da esposa conturbada e doente, a exigir-nos a permanência no curso infatigável da tolerância.
ONTEM, dilaceramos a alma sensível de pais afetuosos e devotados, sangrando-lhes o espírito, a punhaladas de ingratidão. HOJE, moramos no espinheiro, em forma de lar, carregando fardos de angústia, a fim de aprender a plantar carinho e fidelidade.
À frente de toda dificuldade e de toda prova, abençoa sempre e faze o melhor que possas.
Ajuda aos que te partilham a experiência, ora pelos que te perseguem, sorri para os que te ferem e desculpa todos aqueles que te injuriam...
A humildade é a chave de nossa libertação.
E, sejam quais sejam os teus obstáculos na família, é preciso reconhecer que toda construção moral do Reino de Deus, perante o mundo, começa nos alicerces invisíveis da luta em casa.
Da obra: Amor e Vida em Família. Ditado pelo Espírito Emmanuel. 1995.





Se um Dia...

SE UM DIA TE DER UMA LOUCA VONTADE DE CHORAR, me chama. Não te prometo fazer sorrir, mas posso chorar com você.
Se um dia resolver fugir; não se esqueça de me chamar,
Não te prometo te convencer de ficar, mas posso fugir contigo.
Se uma dia te der uma louca vontade de não falar com ninguém; me chama assim mesmo; prometo ficar bem quietinha (o).
Mas... se um dia você me chamar e eu não ouvir... vem correndo ao meu encontro...
Talvez eu esteja precisando de você.



SER ESPÍRITA.
Ser espírita não é ser nenhum religioso; é ser cristão.
Não é ostentar uma crença; é vivenciar a fé sincera.
Não é ter uma religião especial; é deter uma grave responsabilidade
Não é superar o próximo; é superar a si mesmo
Não é construir templos de pedra; é transformar o coração em templo eterno.
Ser espírita não é apenas aceitar a reencarnação; é compreendê-la como manifestação da Justiça Divina e caminho natural para a perfeição.
Não é só comunicar-se com os Espíritos, porque todos indistintamente se comunicam, mesmo sem o saber; é comunicar-se com os bons Espíritos para se melhorar e ajudar os outros a se melhorarem também.
Ser espírita não é apenas consumir as obras espíritas para obter conhecimento e cultura; é transformar os livros, suas mensagens, em lições vivas para a própria mudança.
Ser sem vivenciar é o mesmo que dizer sem fazer.
Ser espírita não é internar-se no Centro Espírita, fugindo do mundo para não ser tentado; é conviver com todas as situações lá fora, sem alterar-se como espírita, como cristão.
O espírita consciente é espírita no templo, em casa, na rua, no trânsito, na fila, ao telefone, sozinho ou no meio da multidão, na alegria e na dor, na saúde e na doença.
Ser espírita não é ser diferente; é ser exatamente igual a todos, porque todos são iguais perante Deus.
Não é mostrar-se que é bom; é provar a si próprio que se esforça para ser bom, porque ser bom deve ser um estado normal do homem consciente.
Anormal é não ser bom.
Ser espírita não é curar ninguém; é contribuir para que alguém trabalhe a sua própria cura.
Não é tornar o doente um dependente dos supostos poderes dos outros; é ensinar-lhe a confiar nos poderes de Deus e nos seus próprios poderes que estão na sua vontade sincera e perseverante.
Ser espírita não é consolar-se em receber; é confortar-se em dar, porque pelas leis naturais da vida, "é mais bem aventurado dar do que receber".
Isto é ser espírita.
Com as bênçãos de Jesus, nosso Mestre. Do Livro "Aprendendo a lidar com as crises" –
Wanderley Pereira.


Mensagem

Os Seres humanos são criaturas tão pequenas, não?
Então não se preocupe tanto com todas as coisas, aproveite cada momento de sua vida...
Amplie sua visão, amplie sua mente,
Não se preocupe tanto com coisas que te aborrecem,
Aproveite sua vida com amor, segurança e paz,
Esteja sempre feliz com cada dia que nasce...
Aproveite o por do Sol...
Sempre olhe para o lado positivo das coisas...
E tenha a certeza, que sempre existe um Deus que cuida de nós, mesmo que tudo pareça tão ruim.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010


Seja feliz


Eis uma ordem preciosa: seja feliz! Quantas vezes dizemos isso uns aos outros, desejando, intensamente, que se torne realidade?
Em verdade, cada um de nós deveria ter como meta, em sua vida, ser feliz.
Quase sempre, criamos infelicidade para nós mesmos, através de nossas atitudes.
E, no entanto, nunca se falou tanto, como na atualidade, em ser feliz, em conquistar valores positivos. Parece ser a tônica do momento.
Parece que as pessoas estão descobrindo o propósito da Divindade para conosco.
O mundo não é um local onde nascemos para sofrer, embora o sofrimento possa fazer parte de nossas vidas.
Não é um local aonde viemos somente para nos esfalfarmos em conquistas materiais, mesmo que necessitemos trabalhar para nos sustentarmos, para adquirirmos certo conforto.
O importante é se ter a certeza que podemos melhorar muito nossa qualidade de vida, se desejarmos.
Vejamos algumas dicas.
Não se preocupe, em demasia. Quem se estressa o tempo todo, pode desencadear problemas cardíacos. E não consegue ver o lado bom das coisas.
Concentre-se e termine. Isto é, faça uma coisa de cada vez. Termine uma tarefa e depois passe para a seguinte.
Não queira fazer muitas coisas ao mesmo tempo.
O Mestre de Nazaré há mais de dois milênios, prescreveu que a cada dia bastam as suas próprias preocupações.
Mande a raiva embora. Ela faz as artérias se contraírem, a taxa de batimentos cardíacos disparar e deixa o sangue mais grosso e fácil de coagular.
Quando tiver que enfrentar alguma situação exasperante, conte até dez. Isso faz o cérebro passar da emoção para o pensamento racional.
Respire fundo. Pense e não reaja.
A Sabedoria Nazarena prescrevia que perdoássemos aos nossos inimigos.
Cuide do lado espiritual. Você pode participar de determinada religião, exercitar a sua fé. Ou pode meditar passar algum tempo sozinho, prestar serviços a uma boa causa.
Lecionava Jesus: Amai o vosso próximo como a vós mesmos.
Controle as imagens do cérebro. Não exagere nas observações e não alimente idéias negativas.
Não alimente a sua carga emocional com pensamentos como: Esse emprego vai me matar.
Sorria. Ria. Ouça música alegre. Isso relaxa os vasos sanguíneos e aumenta o fluxo do sangue. Seu corpo se sentirá melhor.
Recomendava o Nazareno: Alegrai-vos...
Alimente a sua mente com coisas positivas. Escolha leituras que lhe façam bem, que o motivem à serenidade, a reflexões altruístas.
Sábio foi o Mestre Jesus nos conclamando a que tivéssemos vida e vida em abundância. Isto quer dizer, qualidade de vida, que contempla o espiritual, o emocional, o físico.
Pensemos nisso e alteremos nossa forma de nos conduzir nesta Terra. Em pouco tempo, sentir-nos-emos mais leves, felizes, tudo olhando com as lentes positivas de quem está disposto a contribuir para a paz do mundo que, sempre, começa na nossa própria intimidade.

Redação do Momento Espírita, com dicas extraídas do artigo Um coração saudável e meia hora, de Seleções Reader’s Digest.
SUICIDAS
Emmanuel
Não condenes as vítimas da loucura e do sofrimento que se retiram do mundo pelas portas do suicídio.
Ninguém lhes viu talvez a luta insana. E não sabes até que ponto sorveram o veneno da angústia na taça de fel!
Faze silêncio, diante dos que caíram no paroxismo da desesperação e da dor.
Na batalha do mundo, quantos despem o manto da carne, roídos no âmago da alma pelas chagas de aflitivas desilusões!... Quantos procuram fugir ao nevoeiro do vale, arrojando-se às trevas do despenhadeiro cruel!...
E, pedindo a paz do Senhor para os que descem à sombra da rendição antes do triunfo, ora também pelos que armam as garras da treva contra si próprios no pelourinho da maldade e da calúnia:
Pelos que perturbam o caminho alheio, aniquilando a própria existência;
Pelos que rendem culto à perversidade, consumindo-se na ilusão de que destroem o próximo;
Pelos que se afogam no charco da viciação;
Pelos que se entregam à inércia e pelos que perseguem e chicoteiam os semelhantes, cavando para si mesmos o túmulo de lodo em que hão de perecer!
Saibamos utilizar dificuldades na sublimação de nosso futuro.
A Terra é um santuário de regeneração e de esperança para quantos lhe abraçam as lições com ânimo forte, conscientes da misericórdia em que se fundamenta a Divina Justiça.
Dores, aflições, provas e desencantos representam o material educativo do templo em que nos asilamos, à procura de fortaleza moral e de créditos imprescindíveis à continuidade de nossa viagem para Deus.
Não te confies ao cansaço ou ao desalento, na solução dos problemas que te afligem a marcha.
Renova-te na fé viva e no trabalho constante, inspirando-te na excelsitude do Sol que te acompanha cada manhã, prometendo-te, cada noite, o esplendor de outro dia, que raiará sempre mais belo.
Caminha para diante, regozija-te com o sofrimento que te ajusta às contas e abençoa os obstáculos que te fazem mais experiente e mais nobre!...
E unido à tarefa que o Senhor te confiou, qualquer que ela seja, aprendendo e servindo, amando e lutando na construção do Bem Infinito, encontrarás, mesmo na Terra, o manancial da Vida Abundante que te alimentará o coração na conquista da Vida Imperecível.
________
Charles W. Elliot, “The Happy Life”: The best way to secure future happiness is to be happy as is right-fully possible to-day. A melhor maneira de assegurarmos nossa futura felicidade está em sermos agora tão felizes quanto honradamente pudermos sê-lo.
Do livro Escrínio de Luz

quarta-feira, 17 de novembro de 2010



Nem sempre o prémio é atribuído a quem mais o merece...


Irena Sendler

Uma senhora de 98 anos chamada Irena faleceu há pouco tempo. Durante a 2ª Guerra Mundial, Irena conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de Varsóvia, como especialista de canalizações.
Mas os seus planos iam mais além... Sabia quais eram os planos dos nazistas relativamente aos judeus (sendo alemã!)
Irena trazia crianças escondidas no fundo da sua caixa de ferramentas e levava um saco de sarapilheira na parte de trás da sua caminhoneta (para crianças de maior tamanho). Também levava na parte de trás da caminhoneta um cão a quem ensinara a ladrar aos soldados nazistas quando entrava e saia do Gueto.
Claro que os soldados não queriam nada com o cão e o ladrar deste encobriria qualquer ruído que os meninos pudessem fazer.
Enquanto conseguiu manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de 2500 crianças

Por fim os nazistas apanharam-na e partiram-lhe ambas as pernas, braços e prenderam-na brutalmente.

Irena mantinha um registo com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, que guardava num frasco de vidro enterrado debaixo de uma árvore no seu jardim.

Depois de terminada a guerra tentou localizar os pais que tivessem sobrevivido e reunir a família. A maioria tinha sido levada para as câmaras de gás. Para aqueles que tinham perdido os pais ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adotivos.

No ano passado foi proposta para receber o Prêmio Nobel da Paz... mas não foi selecionada. Quem o recebeu foi Al Gore por uns dispositivos sobre o Aquecimento Global.

Não permitamos que alguma vez esta Senhora seja esquecida!!

Passaram já mais de 60 anos, desde que terminou a 2ª Guerra.
Em memória dos 6 milhões de Judeus, 20 milhões de Russos,10 milhões de cristãos e 1.900 sacerdotes católicos que foram assassinados, massacrados, violados, mortos à fome e humilhados com os povos da Alemanha e Russia olhando para o outro lado. Agora mais do que nunca com o Iraque, Irã e outros proclamando que O Holocausto é um mito é imperativo assegurar que o mundo nunca esqueça.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

SEPARAÇÃO RESOLVE ?

Os dias atuais têm testemunhado muitas separações conjugais. Nós perguntamos, e gostaríamos que você respondesse, com toda a sinceridade: a separação resolve?

Embalados pelo suave encantamento do namoro e noivado, os casais entram na barca da paixão e se deixam levar pelo grande oceano do casamento.

Sentindo ainda as emoções dos primeiros tempos, tudo é alegria e contentamento...

A música, o perfume, as flores, os passeios, a comida predileta, tudo é compartilhado com carinho e cada um faz tudo para agradar ao outro.

Na balança das ações, somente o prato das virtudes é utilizado.

Todavia, o tempo passa... surgem os ventos, os maremotos, a neblina... E as dificuldades começam...

O casal esquece de estender a ponte do diálogo que, certamente, iria propiciar soluções para os problemas ou encontrar maneiras de os contornar com sabedoria.

Surgem os conflitos... e na balança das ações começa a pesar mais o prato das imperfeições...

Perguntamo-nos: Como pôde aquela alma tão querida de outrora se transformar em uma pessoa cheia de defeitos? E o outro, seguramente, faz-se os mesmos questionamentos a nosso respeito.

Cada um se isola num canto da barca buscando resolver o próprio problema. O que antes era compartilhado com carinho e doçura, agora é tratado de forma egoísta e, muitas vezes, injusta.

É bem certo que o suave encantamento do início não é mais o mesmo, todavia, ele ainda está lá, basta que o busquemos.

Iremos descobrir que, com o passar do tempo, os sentimentos amadureceram, se transformaram em amizade, em companheirismo, em afeto verdadeiro...

Vale a pena que repensemos a nossa situação relativamente ao casamento. Vale a pena lembrar que, os que estamos em família, não estamos juntos por conta do acaso.

Se o esposo ou esposa não é bem o que desejamos, lembremos que é o melhor que Deus pôde nos oferecer para que cresçamos juntos.

Se a barca do nosso casamento está navegando por mares difíceis e as neblinas densas dos problemas o ameaçam, pensemos nos frutos dessa união: os filhos, que se somaram a nós.

Busquemos colocar na balança todos os momentos de alegria compartilhada...

As pequenas coisas que nos faziam rir antes...

As tantas vezes que o outro nos acarinhou os cabelos nos momentos amargos...

Os chás feitos com ternura nos dias de enfermidades...

As preces dirigidas a Deus, em nosso favor...

Os cabelos brancos, adquiridos juntos... os quilinhos a mais... os vincos na face... os filhos amados...

Tudo isso deve ser pesado antes de decidir-se pela separação, causadora, em muitos casos, de maiores dissabores e tormentos.

* * *

Nesses tempos de dificuldades, quando as pessoas buscam a separação por motivos fúteis, lembre-se de que talvez os dois juntos superem os obstáculos com mais facilidade, se somarem ao invés de dividir.

E se o fato já estiver consumado, não se desespere, busque amar e compreender, rogando a Deus que o abençoe, abençoando igualmente os demais familiares, que são também, antes de tudo, filhos de Deus.

Redação do Momento Espírita.

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- Questionar sobre o que significa a palavra epitáfio.
- Procurar o significado no dicionário.
- A partir da música estabelecer o conceito de ARREPENDIMENTO E DECISÃO.
- Conversar, levantar idéias sobre decidir e agir.

PARA PENSAR:


a) Nossas ações estão ligadas às nossas decisões?
b) Todas as decisões que tomamos são voluntárias, ou podem sofrer influência de determinados grupos, pessoas, ou, ainda, de algumas situações específicas?
c) Será que a mídia pode influenciar nas nossas decisões, nas roupas que usamos ou nos costumes de uma época?
d) E nós, podemos influenciar a mídia nas suas decisões? De que forma?

- Em pequenos grupos, analisar a afirmação de Ortega y Gasset, filósofo espanhol: "O homem, cada homem, tem que decidir em cada instante o que vai fazer, o que vai ser no dia seguinte. Esta decisão é intransferível: ninguém pode substituir-me na tarefa de decidir-me, de decidir a minha vida. Quando me ponho em mãos de outros, sou eu que decidi e sigo decidindo que ele me dirija: não transfiro, pois, a decisão, mas somente o seu mecanismo." (In Em tomo a Galileo (1933), Obras, V, 23. Ad. E.)

- Após, no grande grupo colocar suas opiniões e discutir as idéias.

- Fazer o registro individualmente.

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- Em pequenos grupos, analisar a afirmação de Ortega y Gasset, filósofo espanhol: "O homem, cada homem, tem que decidir em cada instante o que vai fazer, o que vai ser no dia seguinte. Esta decisão é intransferível: ninguém pode substituir-me na tarefa de decidir-me, de decidir a minha vida. Quando me ponho em mãos de outros, sou eu que decidi e sigo decidindo que ele me dirija: não transfiro, pois, a decisão, mas somente o seu mecanismo." (In Em tomo a Galileo (1933), Obras, V, 23. Ad. E.)

- Após, no grande grupo colocar suas opiniões e discutir as idéias.

- Fazer o registro individualmente.

O FRASCO DE MAIONESE E CAFÉ





Quando as coisas na vida parecem demasiado, quando 24 horas por dia
não são suficientes...Lembre-se do frasco
de maionese e do café.

Um professor, durante a sua aula de filosofia sem dizer uma palavra, pega num frasco de maionese e esvazia-o...tirou a maionese e encheu-o com bolas de golf.
A seguir perguntou aos alunos se o Frasco estava cheio. Os estudantes responderam sim.
Então o professor pega numa caixa cheia de pedrinhas e mete-as no frasco de maionese. As pedrinhas encheram os espaços vazios entre as bolas de golf.
O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles voltaram a dizer que sim.
Então...o professor pegou noutra caixa...uma caixa cheia de areia e esvaziou-a para dentro do frasco de maionese. Claro que a areia encheu todos os espaços vazios e uma vez mais o pofessor voltou a perguntar se o frasco estava cheio. Nesta ocasião os estudantes responderam em unânime "Sim !".
De seguida o professor acrescentou 2 xícaras de café ao frasco e claro que o café preencheu todos os espaços vazios entre a areia. Os estudantes nesta ocasião começaram a rir-se...mas repararam que o professor estava sério e disse-lhes:


'QUERO QUE SE DÊEM CONTA QUE ESTE FRASCO REPRESENTA
A VIDA'.
As bolas de golf são as coisas Importantes:
como a FAMÍLIA, a SAÚDE, os AMIGOS, tudo o que você AMA DE VERDADE.
São coisas, que mesmo que se perdessemos todo o resto, nossas vidas continuariam cheias.

As pedrinhas são as outras coisas
que importam como: o trabalho, a casa, o carro, etc.
A areia é tudo o demais,
as pequenas coisas.

'Se puséssemos 1º a areia no frasco, não haveria espaço para as pedrinhas nem para as bolas de golf.
O mesmo acontece com a vida'.

Se gastássemos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teríamos lugar para as coisas realmente importantes.

Preste atenção às coisas que são cruciais para a sua Felicidade.

Brinque ensinando os seus filhos,
Arranje tempo para ir ao medico,
Namore e vá com a sua/seu namorado(a)/marido/mulher jantar fora,
Dedique algumas horas para uma boa conversa e diversão com seus amigos
Pratique o seu esporte ou hobbie favorito.
Haverá sempre tempo para trabalhar, limpar a casa, arrumar o carro...
Ocupe-se sempre das bolas de golf 1º, que representam as coisas que realmente importam na sua vida.
Estabeleça suas prioridades, o resto é só areia...
Porém, um dos estudantes levantou a mão e perguntou o que representaria, então, o café.

O professor sorriu e disse:
"...o café é só para vos demonstrar, que não importa o quanto a nossa vida esteja ocupada, sempre haverá espaço para um café com um amigo. "
ENVIA ESTE MAIL
A TODAS A S PESSOAS QUE APRECIAS,
INCLUINDO A MIM,
ASSIM SABEREI
QUE TENHO UM LUGAR NO FRASCO DA TUA VIDA.

Música: Epitáfio - Titãs

Epitáfio
(Titãs)

Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer.
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer.
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração.

Refrão: O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído.

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr.
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morri do de amor.
Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier.

Refrão: O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído.

- Cantar, ler, conversar sobre a letra da música.
- Questionar sobre o que significa a palavra epitáfio.
- Procurar o significado no dicionário.
- A partir da música estabelecer o conceito de ARREPENDIMENTO E DECISÃO.
- Conversar, levantar idéias sobre decidir e agir.

PARA PENSAR:


a) Nossas ações estão ligadas às nossas decisões?
b) Todas as decisões que tomamos são voluntárias, ou podem sofrer influência de determinados grupos, pessoas, ou, ainda, de algumas situações específicas?
c) Será que a mídia pode influenciar nas nossas decisões, nas roupas que usamos ou nos costumes de uma época?
d) E nós, podemos influenciar a mídia nas suas decisões? De que forma?

- Em pequenos grupos, analisar a afirmação de Ortega y Gasset, filósofo espanhol: "O homem, cada homem, tem que decidir em cada instante o que vai fazer, o que vai ser no dia seguinte. Esta decisão é intransferível: ninguém pode substituir-me na tarefa de decidir-me, de decidir a minha vida. Quando me ponho em mãos de outros, sou eu que decidi e sigo decidindo que ele me dirija: não transfiro, pois, a decisão, mas somente o seu mecanismo." (In Em tomo a Galileo (1933), Obras, V, 23. Ad. E.)

- Após, no grande grupo colocar suas opiniões e discutir as idéias.

- Fazer o registro individualmente.

- Em pequenos grupos, analisar a afirmação de Ortega y Gasset, filósofo espanhol: "O homem, cada homem, tem que decidir em cada instante o que vai fazer, o que vai ser no dia seguinte. Esta decisão é intransferível: ninguém pode substituir-me na tarefa de decidir-me, de decidir a minha vida. Quando me ponho em mãos de outros, sou eu que decidi e sigo decidindo que ele me dirija: não transfiro, pois, a decisão, mas somente o seu mecanismo." (In Em tomo a Galileo (1933), Obras, V, 23. Ad. E.)

- Após, no grande grupo colocar suas opiniões e discutir as idéias.

- Fazer o registro individualmente.


TRAÇOS DO INIMIGO

Emmanuel

Quando Jesus nos exortou ao amor pelos inimigos, indicou-nos valioso trabalho imunológico em favor de nós mesmos.

Se trazes a consciência tranqüila, diante da criatura que, acaso, te injurie, estarás na mira de uma pessoa evidentemente necessitada de compreensão e de auxílio espiritual.

O adversário gratuito pode estar desinformado a teu respeito e, por isso, reclama esclarecimento e não represália.

Talvez esteja experimentando certa inveja dos recursos de que dispões e, em vista disso, necessitará de caridade e silêncio para que não seja induzido ao desespero.

Sofrerá provavelmente de miopia espiritual, diante dos objetivos superiores pelos quais te orientas e, por essa razão, aguarda tolerância, até que o entendimento se lhe amadureça.

Será possivelmente um candidato à luta competitiva com os teus esforços em realização determinada e, por isso, reclama respeito para que não caia em perdas de vulto.

Repontará do cotidiano por alguém intentando fazer a tarefa de que te incumbes e, por semelhante motivo, merece vibrações de paz, a fim de que encontre encargos idênticos aos teus.

Por fim, talvez surja na condição de doente da lama, sob a influência de obsessões ocultas e, em vista disso, precisará de compaixão.

Jesus conhecia esses lances de desequilíbrio da personalidade humana e, naturalmente, nos impulsiona ao perdão e à prece, em auxílio de quantos se nos façam agressores.

É que não adianta passar recibos ao mal, de vez que estaríamos ambientando em nós mesmos, as dificuldades e deficiências dos nossos perseguidores.

Amar aos inimigos será abençoá-los, desejando-lhes a tranqüilidade de que carecem, livrando-nos, antecipadamente, de quaisquer entraves com que nos desejem marcar o caminho.

Abençoar aos que nos insultem ou maltratem é o melhor processo de entregá-los ao mundo deles próprios, sustentando-nos em paz, ante as bênçãos das Leis de Deus.

Do livro: Amigo








UNIÕES ANTIPÁTICAS

939. Desde que os Espíritos simpáticos são levados a se unir, como se explica que entre os encarnados a afeição freqüentemente exista apenas de um lado e o amor sincero seja recebido com indiferença e mesmo com repulsa? Como, além disso, a mais via afeição entre dois seres pode se transformar em antipatia e, algumas vezes, em ódio?

— Não compreendes, então, que seja uma punição, embora passageira? Além disso, quantos há que pensam amar perdidamente porque julgam apenas as aparências, e, quando são obrigados a viver em comum, não tardam a reconhecer que se tratava somente de uma paixão material! Não é suficiente estar enamorado de uma pessoa que vos agrada e que supondes dotada de belas qualidades; é vivendo realmente com ela que a podereis apreciar. Quantas uniões, por outro lado, que a princípio pareciam incompatíveis e com o correr do tempo, quando ambos se conheceram melhor , se transformaram num amor terno e durável porque baseado na estima recíproca! É necessário não esquecer que o Espírito é quem ama, e não o corpo, e que, dissipada a ilusão material, o Espírito vê a realidade.


Há duas espécies de afeição: a do corpo e a da alma, e freqüentemente se toma uma pela outra. A afeição da alma, quando pura e simpática, é duradoura; a do corpo é perecível; eis porque os que se julgam amar com um amor eterno acabam se odiando, quando passa a ilusão.



940. A falta de simpatia entre os seres destinados a viver juntos não é igualmente uma fonte de sofrimentos, tanto mais amarga quando envenena toda a existência?


— Muito amarga, de fato; mas é uma dessas infelicidades de que, na maioria das vezes, sois a primeira causa. Em primeiro lugar, as vossas leis são erradas, pois acreditais vós que Deus vos obriga a viver com aqueles que vos desagradam? Depois, nessas uniões procurais quase sempre mais a satisfação do vosso orgulho e da vossa ambição do que a felicidade de uma afeição mútua. E sofreis, então, apenas a conseqüência dos vossos preconceitos.



940 – a) Mas nesse caso não haverá quase sempre uma vítima inocente?


- Sim, e isso é para ela uma dura expiação, mas a responsabilidade de sua infelicidade recairá sobre os que a causaram. Se a luz da verdade tiver penetrado em sua alma, ela se consolará com a fé no futuro. De resto, à medida que os preconceitos se enfraquecerem, desaparecerão também as causas das infelicidades íntimas.


PALAVRAS E AÇÕES

O filósofo americano Ralph Waldo Emerson tem uma frase interessante quando trata a respeito das relações humanas. Diz o seguinte: Quem você é fala tão alto, que não consigo ouvir o que você está dizendo.

Quantas vezes já pensamos a respeito disso? Quantas vezes já avaliamos o quanto nossas ações pesam no nosso cotidiano?

Muitas vezes, gostaríamos de ter um mundo mais justo, respeitoso. Discursamos de maneira eloquente, usando raciocínio lógico e perspicaz.

Doutras vezes exigimos do político, do chefe, do parente ações mais justas, posicionamento mais claro, atitude mais honesta.

Indignamo-nos perante as injustiças sociais, escrevemos para os jornais, mandamos correios eletrônicos a uma infinidade de contatos, a fim de expressar nossa opinião.

Tudo isso é muito justo e o correto exercício de cidadania cabe a cada um de nós de maneira impostergável.

Porém, já refletimos o quanto nossas palavras são efetivamente coerentes com nossas ações? Quanto de nosso discurso faz eco com nossos atos?

Ninguém tem o direito de exigir do outro aquilo que ainda não se esforça por oferecer.

Se você recebe um troco a mais no caixa da padaria, e não se incomoda em devolver o que não lhe pertence, é furto.

Se você não se incomoda em subornar o policial quando está sujeito a uma multa, está fomentando a corrupção.

E se você falsifica documentações e recibos, a fim de forjar sua declaração de renda, está incorrendo em crime contra o Estado.

Muito embora desejemos uma sociedade melhor, faz-se necessário uma análise do nosso proceder, a fim de que entendamos se nossas ações são coerentes com nosso discurso.

Quem furta pouco, no troco do supermercado, furtaria muito, se tivesse oportunidade. Assim, se você deseja políticos mais honestos, que a honestidade comece por você.

Quem suborna em uma aparentemente inocente multa, compraria consciências a qualquer preço, se assim tivesse condições.

Desta forma, se você anseia por relações sociais justas e direitos iguais para todos, comece por não exigir privilégios que não têm cabimento.

Quem não cumpre suas obrigações sociais, a partir da sua própria declaração de renda, não titubearia em forjar licitações, negociações ou desviar dinheiro público.

* * *

Se você sonha com governantes e homens de negócios que passem ao largo de conchavos e formação de quadrilhas de paletó, comece por você.

Só teremos direito de exigir uma sociedade mais justa, a partir do momento em que nosso discurso se concretize em valores e ações.

Até lá, correremos o risco de estarmos como o filósofo previu: nossas ações falarão tão alto, que ninguém conseguirá escutar o que estamos dizendo.


Redação do Momento Espírita.

Onde está a nossa fé?

Podemos, de uma forma bem simples, entender a fé como a certeza de que Deus nos ama e que tudo que a vida nos apresenta é para nosso bem.

Quantos discursos já não ouvimos em nome do poder de um pensamento positivo?

Quantos artigos e livros já não lemos discorrendo sobre o poder da mente?

Quantas e quantas vezes não ficamos demoradamente a refletir sobre essa força maravilhosa da fé?

E, assim mesmo, quantas vezes nos falta esse sentimento quando nos deparamos com as dificuldades!

Não falo em nome de todos, isso é óbvio, mas acredito que para um grande número de pessoas isso acontece; a falta de fé.

A fé e o espiritismo

Aprendemos na doutrina espírita que nascemos, ou melhor, renascemos neste planeta para continuarmos nossa evolução espiritual.

Isso quer dizer que aqui estamos para aprendermos novas lições, reaprendermos as não assimiladas, para conhecermos e superarmos nossas fraquezas, consolidarmos nossas virtudes, nos reabilitarmos perante aqueles que prejudicamos (nesta ou em outra encarnação) e perdoarmos quem nos agride, entre tantos outros propósitos que poderíamos enumerar.

Observando a vida dessa forma, fica mais fácil compreendermos que, com tantas atividades inerentes ao nosso aprendizado, é natural que, de vez em quando, tenhamos alguns contratempos, alguns dissabores, desilusões e outros tipos de “dores”, como também teremos momentos de grande alegria e prazer.

O tempo e a intensidade do nosso sofrimento ou prazer estará sempre relacionado com nossa forma de “sentir a vida”.

Já percebeu como reagimos de forma diferente aos acontecimentos ou situações da vida?

Tomemos como exemplo um dia frio e chuvoso de inverno.

Talvez um de nós diga que o dia está cinzento e feio e que fica muito triste num dia assim, enquanto outro possa sentir-se confortável e propenso a reflexões e ajustes no seu trabalho ou vida particular, e sinta até uma grande paz.

Se perguntássemos a mais pessoas, outras opiniões divergiriam das nossas com toda a certeza.

Os “problemas” da vida se processam da mesma forma, pois dificuldades todos nós temos, momentos de incertezas, de dor, de inquietações são comuns a todos nós, só que a maneira de reagirmos a eles é que diferem.

É a força da nossa fé que vai fazer com que o sofrimento dure um maior ou menor tempo, e ainda, se ele existirá ou não.

Deus em nós

Podemos, de uma forma bem simples, entender a fé como a certeza de que Deus nos ama e que tudo que a vida nos apresenta é para nosso bem, tudo mesmo.

Compreendendo a vida atual como uma sala de aula e nós como alunos aplicados, fica fácil entender que quanto mais nos aplicarmos aos estudos, mais fácil ficará o aprendizado e mais tranqüila as provas de conhecimento.

Falar, bem sei que é fácil, mas, ter a confiança de que somos orientados e conduzidos por mãos hábeis e bondosas não é impossível, pois precisamos analisar se acreditamos ou não em Deus.

Cada um de nós deve ter uma concepção diferente de Deus, mas seja ela como for, é de grande importância que nos habituemos a sentir a presença Divina em todos os momentos; tanto nos de alegria como nos de tristeza, nos de paz ou de guerra; quando estivermos agindo bem e quando não estivermos também.

Se vivermos de acordo com a base religiosa que todos nós temos, se colocarmos realmente em prática o “seja feita a Tua vontade”, viveremos então com fé e sentiremos a Presença Divina em nós.

A observação das leis da vida é muito importante, mas é na prática delas que conheceremos seus resultados, e já que todos nós entendemos o valor da fé, façamos nosso dever de casa vivendo com entusiasmo e com a certeza de que a paz, o amor e a alegria são nossa meta final.

(Artigo publicado na Revista Cristã de Espiritismo por Humberto Pazian)

O sonho do religioso

Conta-se que, certa feita, um renomado líder religioso teve um sonho.

Sonhou que se achava nos umbrais dos tabernáculos eternos.

Ali, um anjo montava guarda.

O religioso lhe indagou se no céu se encontravam os protestantes.

O anjo respondeu que no local não havia sequer um protestante.

Surpreso, o religioso questionou:

Os protestantes não alcançaram a salvação mediante o sangue de Cristo?

O anjo repetiu: Aqui não há protestantes.

Desconcertado, o líder prosseguiu no interrogatório:

Será que no céu estão os católicos romanos?

O representante celeste afirmou que naquele ambiente nem se conheciam os membros da Igreja Romana.

O religioso indagou, então, se lá se faziam presentes os partidários de Maomé ou de Buda.

O interlocutor asseverou que no céu não se encontravam nem uns, nem outros.

Intrigado, o religioso inquiriu:

Estará o paraíso desabitado?

O anjo respondeu que tal não acontecia.

Disse serem incontáveis os habitantes da Casa do Pai, a ocuparem todas as Suas múltiplas moradas.

Muito curioso, o ministro desejou saber quem eram os que se salvavam e a que religião pertenciam na Terra.

O guardião da entrada das celestes moradas esclareceu:

A todas e a nenhuma.

Aqui não se pensa em denominações ou dogmas.

Salvam-se os que visitam as viúvas e os órfãos em suas aflições.

Os que se guardam isentos da corrupção do século.

Salvam-se os que procuram aperfeiçoar-se, corrigindo-se de seus defeitos.

Os que renascem todos os dias para uma vida melhor.

Redimem-se os que amam o próximo.

Os que renunciam ao mundo, com suas fascinações.

Os que andam pelo caminho estreito: o caminho do dever.

Purificam-se os que obedecem a voz da consciência, não os reclamos do interesse.

Conquistam a Divina graça os que trabalham pela causa da justiça e da verdade.

Salvam-se os que buscam o bem comum e a felicidade coletiva.

O discurso do anjo se alongava, mas o religioso o interrompeu.

Afirmou que precisava voltar urgente ao cenário terreno, para modificar os rumos que imprimia em sua Igreja.

* * *

Essa lição é por demais preciosa.

Os homens costumam buscar o caminho mais fácil.

Não raro, buscam se convencer de que estão em boa senda apenas porque cumprem algumas formalidades religiosas.

Ou então se sentem puros e especiais porque se abstêm de alguns prazeres.

Entretanto, Jesus disse: A cada um segundo suas obras.

Para conquistar a plenitude, é preciso trabalhar com afinco para que a bondade e a pureza se implantem no mundo.

Tudo o mais é supérfluo.

Pense nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. VIII, do

livro Nas pegadas do Mestre, de Vinícius (Pedro de Camargo), ed. Feb