domingo, 25 de abril de 2010

MENSAGEM PSICOGRAFADA

Mensagem Dr. Hermann - 30/07/2003

esus Cristo nos ajude e abençoe agora e sempre.

Convocados a pensar acerca da parentela corporal, nunca esqueçamos que esta parentela, apesar de basicamente ser física, traz laços espirituais fortes junto a si, de modo que, o que seria apenas uma oportunidade de aparecermos no corpo, torna-se oportunidade de valorizarmos o espírito.

Mesmo naqueles casos em que sentimos claramente que nada temos a ver com aquele parente, tenha ele o nome que tiver de pai, mãe, de filho, de esposa, mesmo que a gente nada tenha a ver com eles, algum laço nos prende no passado àquela criatura.

Não há praticamente uniões fortuitas, sempre há um motivo, uma razão, algo que nos faz sentir que já conhecemos a pessoa com quem estamos juntos.

É bem verdade que no decorrer da existência terrena, com o amadurecimento do espírito, começa-se a delinear claramente, a ligação que temos ou não temos com aquele parente. Sentimos que aquele filho, não é o filho tão querido, embora façamos força para fazer dele uma pessoa igual aos outros. Sentimos que a companheira ou companheiro que está conosco, não é o eleito nem a eleita, mas é a pessoa possível com quem se vive. Sentimos que o pai ou a mãe não correspondem aos nossos anseios. Mas aí, com o esclarecimento da Doutrina Espírita e o amadurecimento da própria alma, começamos a pensar que também nós, que reparamos que os pais não são tão bons assim, também nós igualmente, temos dificuldades com eles e com outros. E também não fomos tão bons filhos assim, quanto gostaríamos que os nossos fossem. E que os nossos irmãos igualmente, não são tão queridos de modo igual.

O que vamos observando é tudo isso, e aí entra a Doutrina Espírita para aqueles que já a conhecem, movimentamos energias de pacificação, de convivência, de luminosidade para aprendermos a viver tão bem quanto possível.

É nesta hora que começa a nossa transformação. É nessa hora que começamos a despertar para o amor. É no momento em que decidimos fazer o esforço possível para viver bem ao lado daquela pessoa, que dizemos assim: ?Estou sendo o mais forte.?

Quando a nossa alma faz isso por decisão própria, não tenho dúvida, valores espirituais são movimentados, guias ajudam-nos, socorristas sempre estão ao nosso lado. Aos poucos vamos superando todas as lutas que nos fazem ficar afastados da pessoa, para desenvolver, senão o amor, pelo menos o sentimento da paciência ou da convivência. Já estamos aí nessa hora, dando passos fortes na direção do equilíbrio.

Assim, meus irmãos, nós vamos superando todos os problemas que possuímos e vamos dizendo assim: ?Sou capaz de amar?. Quando esta posição mental fica definida dentro de nós, não existem mais problemas com ninguém, porque fazemos o esforço de superação.

Enquanto não formos capazes de dizer assim: ?Sou capaz de amar?, parece que nos sentimos mais sofridos, mais angustiados, mais doloridos.


Mas dia virá, tenham a certeza disso, que todos nós estaremos tão determinados a fazer o bem, que ninguém precisará nos estimular a fazer a força para conviver com o parente junto a nós. Nós mesmos iremos buscá-lo, traremos para junto da nossa companhia, porque desejamos superar as animosidades.

O espírita é determinado a fazer o bem e é um predestinado por Deus a superar o mal.

Aproveitando o ensejo da conversa em torno do parentesco espiritual e físico, lembremo-nos, como espíritas, todos estamos fazendo o esforço possível para vencer e caminhar, caminhar e termos luz.

Graças a Deus.

Que a bondade de Deus ajude a todos nós agora e sempre.

Um abraço do Hermann para todos os corações presentes.


(Mensagem psicofônica recebida pela Médium Altivo C. Pamphiro no Centro Espírita Léon Denis em 30/07/2003. Rio de Janeiro.)

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