quarta-feira, 21 de abril de 2010

Família corporal e espiritual

Você já se deu conta de que seu afeto não é o mesmo para com todos os membros da sua família?

Uns nos são muito caros, outros menos, alguns nos são indiferentes, podendo, até mesmo, haver aqueles que nos são antipáticos.

E você já pensou nos motivos dessas diferenças?

Quando nos questionamos sobre o assunto, muitas dúvidas nos vêm à mente.

Ora, se somos filhos dos mesmos pais, se somos os pais de vários filhos, porque não nutrimos o mesmo sentimento por todos, de igual forma?

Indagando-nos, com sinceridade, chegaremos à conclusão de que há duas espécies de famílias: as famílias espirituais e as famílias pelos laços corporais.

Concluiremos, ainda, que não são os da consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias. Ou seja, os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos.

Para entender essas disparidades na relação de afeto ou desafeto, é preciso que lancemos mão da Lei da reencarnação.

Nós escolhemos a família que desejamos reencarnar para conviver com certas pessoas, aprender determinadas coisas. Reencarnamos para evoluir. A convivência pode gerar laços de afeto. Um dia faremos parte de uma grande família espiritual

Reunidos na mesma família, pelas Leis Divinas, encontram-se Espíritos simpáticos entre si, ligados por relações anteriores que se expressam por uma afeição recíproca.

Mas, também pode acontecer que sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo.


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