sexta-feira, 22 de julho de 2011

MURO DAS LAMENTAÇÕES





Escrevi no “Muro das Lamentações da Vida”,
que estava cansado de reclamar disso ou daquilo.
Cansado de amores desfeitos, sonhos partidos,
desejos não realizados, relacionamentos doloridos...


Ali, bem ao pé daquele muro onde pessoas derramam lágrimas,
eu finalmente me livrei de um fardo pesado:
as reclamações inúteis!
Reclamações são praticamente afirmações de incapacidade.
Quando eu reclamo ao Universo a falta disso ou daquilo,
é quase sempre, a certeza de que faltou luta da minha parte.


Por isso, ao deixar ali as lamentações que ainda carregava,
Senti nascer uma nova pessoa, mais forte, menos dependente.
Hoje, sei o que quero e como lutar para conquistar.
Não quero quem não me quer,
não tenho raiva de ninguém,
não me ofendo com nada a não ser a ignorância humana,
aquela que maltrata o próximo, os animais, a natureza.
Não levo na minha bagagem nenhum excesso,
isso inclui o orgulho, que abandonei numa esquina,
e nunca mais fui buscar.
Não levo os elogios recebidos, certo de que preciso melhorar.
Nem levo comigo mais água do que preciso,
nem alimento além daquele que me garante a vida.


Assim, sem reclamar, aprendi a agradecer,
e de tudo o que me acontece, separo os fatos,
os bons eu agradeço,
os ruins, eu esqueço.


A vida pode ser muito mais tranquila,
mesmo não possuindo nada de material.
Aliás, quanto mais bens materiais,
maiores as preocupações e ocupações.


Talvez, o que você mais procura já esteja na sua vida.
Talvez você esteja correndo atrás de sonhos do passado,
como quem caça borboletas com rede furada.
O tempo é implacável, ele não para.
Olhe para o dia de hoje com carinho,
e deixe no “Muro das Lamentações” da vida,
tudo o que não lhe serve mais.
Aprenda a sorrir e encarar as dificuldades,
com esperança, determinação e fé.
Seja mais do que vencedor,
seja a própria vitória.
Muita paz!



por Paulo Roberto Gaefke

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