domingo, 7 de agosto de 2011

PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS: RESUMO

A prova da existência de Deus pode ser encontrada num axioma aplicado às ciências: “não há efeito sem causa”.

Basta procurar a causa de tudo o que não é obra do homem para que a razão responda quem é o autor das obras da Criação.

O universo existe. Tem, portanto, uma causa. Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa; é admitir que o nada pode fazer alguma coisa grandiosa como o universo.

Os homens trazem em si um sentimento inato e intuitivo da existência de Deus. Trata-se de uma noção natural do princípio que diz que não há efeito sem causa.

Essa noção não é o efeito da educação, nem o produto das idéias adquiridas. É um senso, um sentimento universal encontrado inclusive nos povos selvagens.

Admitir que a matéria criou a si mesma e por si as coisas existentes no universo é negar que existe uma causa para a existência da matéria ou tomar o efeito pela causa.

As propriedades da matéria são em si mesmas um efeito. Elas necessariamente devem ter uma causa. Além disso, nenhum homem de bom senso pode considerar que o acaso, que é cego, ou o nada, que nada produz, seja um ser inteligente.
A harmonia que regula as forças do universo revela combinações e fins determinados. Por isso mesmo, mostra a existência de um poder inteligente.

Além disso, a existência de Deus, como causa primária, inteligência suprema ou superior a todas as outras, pode ainda ser identificada no provérbio que diz: “pela obra se conhece o autor”. Assim, basta ver a obra da Criação para identificar o seu autor.

Somente o homem orgulhoso, que vive na incredulidade e se considera um espírito forte, não admite a existência de Deus. Mas, o poder da inteligência de Deus se revela através de Suas obras. As coisas existentes na Natureza atestam que a causa primária está numa inteligência superior à da humanidade.

Na realidade, a própria inteligência humana decorre de uma causa primária, de uma inteligência superior, que é a causa primária de todas as coisas.··.

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