A semente de mostarda
As mentes desequilibradas pela irreflexão permanecem, neste mundo, quase por toda a parte. É que nós temos descuidado das coisas pequeninas. Grande é o oceano, minúscula é a gota, mas o oceano não é senão a massa das gotas reunidas. Fala-nos o Mestre, em divino simbolismo, da semente de mostarda. Recordemos que o campo do nosso coração está cheio de ervas espinhosas, demorando, talvez, há muitos séculos, em terrível esterilidade. Naturalmente, não deveremos esperar colheitas milagrosas. É indispensável amanhar a terra e cuidar do plantio. A semente de mostarda, a que se refere Jesus, constitui o gesto, a palavra, o pensamento da criatura.
- Há muitas pessoas que falam bastante em humildade, mas nunca revelam um gesto de obediência.
- Jamais realizaremos a bondade, sem começarmos a ser bons.
- Alguma coisa pequenina há de ser feita, antes de edificarmos as grandes coisas.
- O Senhor ensinou, muitas vezes, que o reino dos céus está dentro de nós.
Ora, é, portanto em nós mesmos que devemos desenvolver o trabalho magnânimo de realização divina, sem o que não passaremos de grandes irrefletidos. A floresta também começou de sementes minúsculas. E nós, espiritualmente falando, temos vivido em densa floresta de males, criados por nós mesmos, em razão da invigilância na escolha de sementes espirituais.
- A palestra de uma hora,
- O pensamento de um dia,
- O gesto de um momento, podem representar muito em nossas vidas.
Tenhamos cuidado com as coisas pequeninas e selecionemos os grãos de mostarda do reino dos céus. Lembremos que Jesus nada ensinou em vão. Toda vez que “pegarmos’ desses grãos, consoante a Palavra Divina, semeando-os no campo íntimo, receberemos do Senhor todo o auxílio necessário.
- Conceder-nos-á a chuva das bênçãos,
- O sol do amor eterno,
- A vitalidade sublime da esfera superior.
Nossa semeadura crescerá e, em breve tempo, atingiremos elevadas edificações. Aprendamos meus filhos, a ciência de começar, lembrando a bondade de Jesus a cada instante. O Mestre não nos desampara, segue-nos amorosamente, inspira-nos o coração. Tenhamos, sobretudo, confiança e alegria!”
OS MENSAGEIROS PAG. 103- Francisco Cândido Xavier – André Luiz
Nenhum comentário:
Postar um comentário