Uma História Real de Dois Músicos
Eis uma história que muito poucos conhecem. Refere-se a dois, dos três músicos tenores que encantaram o mundo, cantando juntos.
Devido a questões políticas, Carreras e Domingo, tornaram-se inimigos.
Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
Em 1987 apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo. Foi surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia.
A sua luta contar a doença foi muito difícil, tendo-se submetido a diversos tratamentos, que o obrigava a viajar mensalmente até os Estados Unidos. Nestas circunstâncias, não podia trabalhar e apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, acabaram com suas finanças.
Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madrid, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia. Graças ao apoio da Fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar.
Voltou então a ganhar dinheiro e resolveu associar-se à fundação. Foi ao ler os documentos que descobriu que o fundador e maior colaborador e presidente da fundação era Plácido Domingo.
Depressa soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que tinha mantido no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxílio do seu “inimigo”.
Mas o mais comovente foi o encontro de ambos em Madrid, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente.
Plácido ajudou-o a levantar-se e com um abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.
Vamos saber o que Jesus ensinou? Que a vossa mão esquerda não saiba o que dá a vossa mão direita, para que a esmola fique em segredo, e vosso Pai, que vê o que se passa em segredo, vos dê a recompensa.” (Mateus VI : 1 a 4)
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