domingo, 19 de janeiro de 2014


MAS ROGO-TE SENHOR



Senhor, eu te agradeço não somente as horas boas da felicidade, em que o meu coração tranquilo e crente d´d-se ao louvor que te bendiz...
Agradeço igualmente os dias longos, em que varo o caminho, a pedra e vento, nos quais me ensinas sem barulho, através das lições do sofrimento como ser mais feliz.

Agradeço a alegria que me dispensas pelas afeições, a benção de ternura, em cuja luz balsâmica me pões sob chuvas de flor; E agradeço a amargura, que a incompreensão me traga, o estilete da crítica ferina, que tanta vez me oprime o peito em chaga para que eu saiba amar sem reclamar amor

Agradeço o sorriso da esperança com que me fazes cre na verdade do sonho, a segura certeza com que aguardo o futuro risonho pela fé natural;

E agradeço-te a lágrima dorida, com que me limpas a visão, a fim de que eu prossiga, trilha afora, sem caminhar, em vão, sob a névoa do mal.

Agradeço por tudo o que me deste, a ventura, a afeição, a dor, a prova, o dom de  discernir e o dom de compreender, o fel da humilhação que me renova para que eu permaneça em Ti no meu próprio dever...

Mas rogo-te, Senhor, quando me veja sob a perseguição e o sarcasmo das trevas, no exercício do bem, não me deixes perder a paz a que me elevas, nem me deixes ferir ou condenar ninguém.

Frnacisco Candido Xavier.
Antopologia da Espiritualidade.
Mensagem do Espirito Maria Dolores

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