DINAMICAS
28/02/2009
OBJETIVO: Refletir sobre o que é a Felicidade e como podemos buscá-la.
IDADE: 13 a 18 anos
MATERIAL: quadro-negro e giz
DINÂMICA:
Escreva no quadro a frase: O que te faz feliz?
Deixe que os alunos respondam aleatoriamente. Anote abaixo em tópicos algumas respostas.
Depois, escreva a frase: O que te faz infeliz?
Provavelmente eles irão levantar problemas externos, muitas vezes apontando pessoas específicas.
Para definir o que me faz feliz ou infeliz, precisamos entender a felicidade…
A nossa felicidade depende de quem? Ninguém além de nós mesmos.. Então por que dizemos que tais fatores externos me deixam feliz ou infeliz. Nós não podemos dar as rédeas para a nossa felicidade? Como podemos impor limites e usufruir da verdadeira felicidade?
Estas são questões que podem ser levantadas e explicadas durante a aula. Podemos falar sobre a definição de felicidade do Livro dos Espíritos e concluir que a felicidade depende única e exclusivamente de nós mesmos.
Você acha que um asssasino deve morrer?
18/05/2008
OBJETIVO: Demonstrar que a pena de morte é falha do ponto de vista do espiritismo.
IDADE: Alunos de 11 a 15 anos.
MATERIAL: Uma folha e um lápis para cada grupo (5 grupos)
JUSTIFICATIVA:
Neste final de semana eu levei uma aula pronta para a turma mas acabei não dando pois a aula se transformou nesta que contarei aqui. Enquanto esperávamos o AP que toca o violão para cantarmos no início das aulas, eu perguntei pra turma sobre a semana, o que eles contavam de novo. Faço isso com freqüência. Ninguém contou nada e eu perguntei sobre uma notícia que tenha chamado a atenção. Uma aluna citou o caso Isabella. Logo depois um aluno falou baixinho: “Tem que cortar a cabeça do pai”. Foi quando percebi que precisava mudar o curso da aula e abordar este tema.
DINÂMICA:
Faça a pergunta para a turma toda: “Um assassino deve morrer?” (A aula falará da pena de morte e principalmente da opinião tola que temos de que um assassino tem que morrer.)
Para facilitar a linha de raciocínio, cite um caso da atualidade que eles estejam acompanhando. (não seja ingênuo, infelizmente as crianças acompanham isso hoje em dia).
Alguns alunos responderão a pergunta dizendo que sim, o assassino merece morrer e outros que não, não devemos punir com a morte.
Separe os alunos em grupos com afinidade na resposta. Se possível, dois grupos que acham que sim para o lado direito da turma e dois grupos que acham que não para o lado esquerdo.
Diga que eles participarão de um debate. Peça para que conversem entre si para um entender por que o outro também tem a mesma opinião e para que eles elaborem três perguntas para o grupo que tem opinião diferente.
Será necessário ajudá-los nas perguntas e não tem jeito,você terá que ajudar com perguntas para os que escolheram sim, um assassino deve morrer, afinal foi a escolha deles.
Abaixo vão algumas sugestões:
Perguntas para o grupo que respondeu sim fazer para o grupo que respondeu não. Estas perguntas tem argumentação fraca que serão “quebradas” no final da aula.
1) Se você fosse a mãe da filha asassinada, não iria querer que o assassino morresse também?
2) Você não acha que a justiça tem que ser feita?
3) Você não acha que ele merece morrer por ter matado uma pessoa inocente?
Perguntas para o grupo que respondeu não fazer para o grupo que respondeu sim. Estas perguntas vão embasar a conclusão final.
1) Você acha que alguém merece morrer?
2) Se fosse você mesmo ou um parente próximo, você aceitaria que o matasse por um erro cometido?
3) A justiça não pode ser feita com uma prisão ao invés de morte?
Monte um esquema para um grupo perguntar para o outro com direito a resposta e incite a discussão. o ponto mais importante é fazer com que eles pensem em argumentos para justificar a escolha. Diga que é como se eles quisessem convencer o outro a mudar de opinião, facilitará o entendimento do objetivo do debate.
Ao final de toda a discussão, peça um tempo para concluir. Fale sobre a pena de morte do ponto de vista do espiritismo e levantes os seguintes aspectos:
· Ninguém merece morrer;
· Ninguém vem ao mundo para matar alguém, então não pode fazer parte do processo a pena de morte;
· A justiça de Deus atua independente da justiça do homem;
· Um bandido morto tem mais liberdade para atuar, pois desencarnado tem mais liberdade para influenciar as pessoas
· Ao ser morto, o assassino ficará com mais raiva e isso poderá causar mais problemas para as próximas encarnações;
· A morte não vai ajudar no crescimento do assassino, na verdade só irá atrapalhar mais;
· A pena de morte devolve na mesma moeda o erro do assassino. Devemos mostrar a outra face como disse Jesus;
Alguns alunos vão até mudar de opinião, mas não se preocupe com isso, pois o obejtivo não é esse. Não devemos nos preocupar em tentar mudar a opinião dos que pensam que um assassino deve morrer. O objetivo é deixar o material para a reflexão. Com certeza eles sairão da aula pelo menos conhecendo o outro lado da moeda que provavelmente nem conheciam antes.
12/04/2008
OBJETIVO: Levar o aluno à percepção de que somos espíritos imortais e que estamos encarnados como homens neste momento.
IDADE: Alunos de 11 a 15 anos.
MATERIAL: Uma folha e um lápis para cada aluno e pilot para quadro branco ou giz.
DINÂMICA:
Antes de dar qualquer explicação, coloque no quadro a pergunta: Quem somos nós?
Sem deixar que eles falem, e sem dar nenhuma explicação, dê uma folha para cada aluno e peça para que eles façam um desenho sobre este tema.
Alguns irão desenhar o corpo humano, outros irão desenhar um espírito, pode ser que alguns desenhem já o que querem ser ou o que fazem atualmente, como por exemplo um surfista ou um médico.
Após todos terem terminado, peça para que eles expliquem o desenho e mostrem para a turma, um a um. Conforme eles forem mostrando vá perguntando o por quê e vá conduzindo uma linha de raciocínio para que eles deduzam que somos espíritos encarnados.
A partir deste momento você terá abertura para falar sobre diversos temas. Uma sugestão é discorrer sobre a evolução dos seres e dizer que formos criados simples e ignorantes e estamos em constante evolução. Criados simples, na estrutura e ignorantes na inteligência. Todos nós fomos criados para sermos felizes. No princípio não tínhamos inteligência, éramos apenas princípio inteligente e habitávamos o reino mineral, depois passamos para o reino vegetal, para depois o animal até chegarmos a seres humanos.
Você pode perguntar: Em que momento viramos espírito?
Alguns responderão que será depois de humanos, pois tem a imagem de que viramos espíritos ao desencarnar, como se essa encarnação fosse a primeira como ser humano. Neste momento pode ser falado que nós estamos constantemente indo e voltando do plano espiritual mas que a todos momento somos espíritos, sendo que em planos diferentes.
Outra questão que pode ser abordada é que não existe um momento que o princípio inteligente vira espírito, de uma hora para a outra. O espírito como somos hoje é resultado de toda a evolução.
Estas são apenas sugestões, deixem seus comentários dizendo como aplicaram em suas aulas esta idéia!
Todo mundo, Alguém, Qualquer um, Ninguém
17/09/2007
OBJETIVO: conscientizar o grupo da necessidade de união, de cooperação ou de apoio; lembrar que somos todos herdeiros de nossas ações, de que tudo o que fazemos é resultado que será colhido para nós mesmos, nesta ou numa próxima encarnação.
MATERIAL: folhas de papel com o texto para serem distribuídos para os alunos para que eles possam fazer uma leitura individual e com calma.
COMO APLICAR: você pode iniciar solicitando uma ou mais tarefas de diferentes complexidades e observando como o grupo reage: se há cooperação, se há iniciativa, se os problemas são conversados e solucionados.
Em seguida distribua o texto. Ajude na leitura para que eles entendam quem são os personagens. Após um tempo para a leitura, converse com o grupo se uma das tarefas pedidas se encaixa na situação do texto, que situações vivenciamos semelhantes, como eles se sentem sendo um destes personagens e porque agimos assim.
TEXTO:
Esta é uma história sobre quatro pessoas: Todo mundo, Alguém, Qualquer um, Ninguém .
Havia um importante trabalho a ser feito e TODO MUNDO tinha certeza de ALGUÉM o faria.
QUALQUER UM poderia tê-lo feito, mas NINGUÉM o fez.
ALGUÉM zangou-se porque era um trabalho de TODO MUNDO.
TODO MUNDO pensou que QUALQUER UM poderia fazê-lo, mas NINGUÉM imaginou que ALGUÉM ou mesmo TODO MUNDO deixasse de fazê-lo.
Ao final, TODO MUNDO culpou ALGUÉM quando NINGUÉM fez o que QUALQUER UM poderia ter feito.
A partir de e-mail recebido; autor desconhecido.
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